A presidente Dilma Rousseff disse que os R$ 133 bilh�es de investimentos previstos no Programa de Investimentos em Log�stica: rodovias e ferrovias, anunciado nesta quarta-feira, s�o decisivos para desatar v�rios n�s. "Acreditamos que, com os R$ 42 bilh�es que vamos aplicar duplicando 7,5 mil quil�metros de rodovias e tamb�m com os nossos investimentos de R$ 91 bilh�es nas ferrovias, vamos recuperar nossa capacidade. Porque estamos resgatando um modal que por v�rios motivos esteve paralisado, que � o ferrovi�rio", afirmou.
Dilma disse ainda que, com a cria��o do operador ferrovi�rio independente, o Pa�s quer uma log�stica competitiva, que n�o tenha donos. "Que haja neutralidade entre quem oferece capacidade e quem transporta a carga. � a Valec comprando capacidade, portanto, reduzindo o risco do neg�cio". Dilma avaliou que o Brasil oferece hoje oportunidades "extraordin�rias" de investimento. "Digo a investidores que o Brasil tem �timas oportunidades, com ambiente de estabilidade. As parcerias que estamos propondo hoje s�o muito atraentes em termos de rentabilidade e risco."
Ela afirmou que o governo n�o est� se desfazendo de patrim�nio p�blico para reduzir d�vida ou fazer caixa. "� para beneficiar a popula��o e saldar uma d�vida de d�cadas de atraso em investimentos de log�stica." "Nosso prop�sito com esse programa e com os que anunciaremos na sequ�ncia, para aeroportos e portos � nos unirmos aos concession�rios e refor�ar o planejamento do Estado", completou.
Crescimento
Segundo a presidente, desde 2003 o Brasil adotou um modelo de desenvolvimento baseado em crescimento, estabilidade e inclus�o social. "Crescemos a ponto de, com tudo que herdamos do passado, nos tornar a sexta economia mundial. E temos condi��es de galgar postos ainda mais avan�ados nesse ranking de economias desenvolvidas e emergentes", afirmou.
A presidente disse tamb�m que o governo preservou a estabilidade econ�mica e conseguiu combater e derrotar a infla��o. E que o Pa�s tem uma situa��o bastante est�vel e uma rela��o d�vida/PIB cadente. Destacou que o governo tem zelado pelo rigoroso respeito aos contratos e tem sido disciplinado nos gastos.
"Recentemente come�amos a buscar juros compat�veis com nossa situa��o macroecon�mica e com a import�ncia de nossa economia, e estamos convergindo para patamares pr�ximos dos internacionais", afirmou. A presidente afirmou tamb�m que o emprego cresceu e que foi assegurada a expans�o da renda dos trabalhadores. "Promovemos ascens�o de 40 milh�es de pessoas para a classe m�dia e estamos reduzindo a mis�ria."
Nova etapa
Para Dilma, o Pa�s inicia uma etapa da qual sair� mais rico, forte, moderno e competitivo e que dar� � economia o tamanho que ela merece. "Teremos finalmente uma infraestrutura compat�vel com o tamanho do Pa�s", afirmou.
Dilma destacou que a cria��o da Empresa de Planejamento e Log�stica (EPL), por meio de Medida Provis�ria (MP) que transformar� a Empresa de Trem de Alta Velocidade (Etav) em EPL, ser� fundamental nessa nova etapa. "Com ela, vamos recuperar a capacidade de planejamento integrado na log�stica, de projetar a m�dio e longo prazos um sistema de transportes eficiente e compat�vel com o desenvolvimento sustent�vel", afirmou. "Come�amos com rodovias e ferrovias, mas obviamente vamos cuidar de aeroportos, portos e hidrovias."
Dilma disse que o Pa�s precisa que seus modais atuem em conjunto olhando os interesses do setor privado e de toda a popula��o, e integrando as cadeias produtivas considerando as melhores op��es de cada regi�o. "Essa � uma tarefa de Estado que vamos fortalecer em benef�cios de nossa economia. Investimento � a palavra-chave para melhorar e expandir nossa infraestrutura log�stica."