O presidente do Sindicato das Ind�strias de Fia��o e Tecelagem do Estado de S�o Paulo (Sindit�xtil), Alfredo Bonduki, disse nesta segunda-feira que a redu��o de at� 28% na tarifa de consumo de energia el�trica do setor industrial, anunciada pela presidente Dilma Rousseff na quinta-feira (06), foi bem recebida at� por ser um pleito antigo da ind�stria. Mas, em complemento � medida, o setor quer o fim da cobran�a de 30%, acima da tarifa normal, da energia consumida no hor�rio de pico, ou seja, do consumo entre 17h e 20h.
"A redu��o de at� 28% da tarifa de energia para a ind�stria anunciada pela presidente Dilma atende, mas parcialmente, as nossas necessidades. O que esper�vamos e ainda esperamos � o fim da cobran�a nos hor�rios de pico, entre 17 horas e 20 horas. Como a ind�stria t�xtil trabalha 24 horas por dia, esta cobran�a eleva muito os nossos custos", disse Bonduki.
Independente de outras medidas, para o presidente do Sindit�xtil a redu��o da tarifa de energia el�trica � muito importante e vai conferir maior competitividade ao setor. Bonduki n�o soube dizer se haver� repasse para o consumidor final e explicou que o impacto da energia el�trica na produ��o t�xtil � diferenciado. "Para n�s, � na fia��o que h� a maior carga de energia consumida cujo custo da produ��o chega a 25%", informou, acrescentando que a redu��o poder� ser repassada para os clientes, que s�o as tecelagens, mas que n�o necessariamente chegar� no varejo.
Nas tecelagens, continuou Bonduki, a energia el�trica responde por 10% da produ��o e no segmento de acabamento (tinturaria e estamparia), de 10% a 15%. "Mas, na confec��o, que afeta mais o pre�o do consumidor, o consumo de energia � bem menor, respondendo por 2% a 5% da produ��o. Ent�o, como a cadeia � longa, o custo vai se diluindo", disse o presidente do Sindit�xtil.