A presidenta Dilma Rousseff defendeu hoje (25), em Nova York, na abertura da 67ª Assembleia Geral das Na��es Unidas, a busca por uma solu��o negociada e pac�fica para o fim da crise na S�ria. Em discurso, Dilma condenou as propostas de interven��o militar no pa�s. Por�m, ressaltou que as responsabilidades sobre os 18 meses de conflitos, que causaram mais de 25 mil mortes, recaem sobre o presidente s�rio, Bashar Al Assad, e tamb�m a oposi��o.
“Lan�o um apelo para que as partes envolvidas nos conflitos deponham as armas e juntem suas for�as [em busca de uma solu��o pac�fica]”, disse a presidenta. “N�o h� solu��o militar para a crise. A diplomacia e o di�logo s�o a alternativa.”
A presidenta ressaltou que para o governo do Brasil � inadmiss�vel aceitar viola��es de direitos humanos identificadas na S�ria, como assassinatos, torturas, viol�ncia sexual e pris�es indevidas. “O Brasil condena a viol�ncia que ceifa vidas. A S�ria produz um drama humanit�rio em seu territ�rio e seus vizinhos. Recai sob o governo de Damasco as responsabilidades. Mas sabemos tamb�m das responsabilidades das oposi��es armadas.”
Dilma lembrou que a Primavera �rabe, que come�ou no ano passado gerando protestos e manifesta��es nos pa�ses mu�ulmanos, � a principal motivadora das mudan�as pol�ticas, econ�micas e sociais vividas no Oriente M�dio e no Norte da �frica. A presidenta disse apoiar as reivindica��es.
“[Essas manifesta��es] varreram regimes d�spoticos e desencadearam processos de transi��o. Mas n�o � dif�cil de identificar um grito de revolta contra a pobreza, o desemprego e � falta de liberdade impostos por amplos governos autorit�rios”, destacou a presidenta.