A presidenta Dilma Rousseff ressaltou hoje, em Nova York, na abertura da 67ª Assembleia Geral da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), que � urgente a reforma do Conselho de Seguran�a do ONU. Segundo ela, o atual formato do �rg�o, com 15 integrantes, dos quais apenas cinco t�m assento permanente, n�o reflete o mundo atual. Dilma condenou ainda as medidas adotadas em busca da seguran�a internacional fora do �mbito do conselho.
No ano passado, a Organiza��o do Tratado do Atl�ntico Norte (Otan), por exemplo, decidiu pela interven��o na L�bia. No discurso, que durou 23 minutos, Dilma n�o mencionou situa��es espec�ficas. “� imperiosa a urg�ncia da reforma do Conselho de Seguran�a da ONU”, disse.
Em seguida, a presidenta acrescentou: “N�o podemos permitir que esse conselho seja substitu�do por coaliz�es que se formam � sua revelia e sem seu controle. O uso da for�a vem ganhando ares de op��o inaceit�vel. Definitivamente n�o � um recurso aceit�vel. Isso � um recurso f�cil do que imobiliza o conselho.”
Dilma destacou ainda as conquistas obtidas a partir da Confer�ncia das Na��es Unidas sobre Desenvolvimento Sustent�vel, a Rio+20, em junho no Rio, mostrando os esfor�os dos negociadores brasileiros em busca do consenso. Segundo ela, foi estabelecido um novo paradigma.
“A Rio+20 produziu um poderoso facho de luz. Temos de levar adiante e produzir os alertas. Temos de encarar a mudan�a do clima como um dos principais desafios, o governo est� firmemente comprometido com as metas de controle e com o combate sem tr�guas ao desmatamento da Floresta Amaz�nica. Essas metas s�o particularmente ambiciosas”, disse a presidenta.
Dilma lembrou que, durante a Rio+20, foi aprovado um documento final que define a agenda para o s�culo 21, como o uso consciente dos recursos naturais e padr�es sustent�veis. Para ela, � fundamental que as tarefas nesse sentido sejam cumpridas por todos no mundo.