O presidente da Empresa de Planejamento e Log�stica (EPL), Bernardo Figueiredo, defendeu as Taxas Internas de Retorno (TIR) dos projetos do governo. "A remunera��o n�o � baixa, considerando as condi��es de financiamento oferecidas pelo BNDES", disse. Segundo ele, a remunera��o de capital pr�prio fica entre 8% e 9%.
Para as pr�ximas concess�es de rodovias federais, a BR-040 e a BR-116, por exemplo, o governo considera em seus estudos taxas de retorno de 5,5%. Nas primeiras concess�es, nos anos 90, elas giravam em torno de 20%.
Segundo Cristina Schulman, chefe de mercado de capitais da �rea de d�vida do Santander, a queda das taxas de juros hoje gera mais "flexibilidade" para os investidores aceitarem taxas de remunera��o menores, mas isso tem um limite. "� um desafio para os fundos de pens�o atingirem suas metas atuarias, que est�o acima do que se consegue no mercado hoje", disse.
O presidente da Invepar, Gustavo Rocha, afirmou que n�o levou em conta a TIR estimada do governo, por exemplo, no leil�o dos aeroportos - o cons�rcio liderado pela Invepar ganhou a licita��o do aeroporto de Guarulhos oferecendo grande �gio. "Cada projeto tem sua individualidade. Olhamos os riscos, a sinergia com nossos outros neg�cios, sua liga��o com o posicionamento no longo prazo", afirmou.
De acordo com Regina Nunes, presidente da Standard & Poors, as quest�es regulat�rias influenciam a an�lise de custos de financiamento dos projetos. "H� d�vidas de regula��o que ainda n�o foram testadas juridicamente e afetam os custos."
Eles participam nesta manh� do evento "Financiamento para o Desenvolvimento", da s�rie F�runs Estad�o Brasil Competitivo, promovido pelo Grupo Estado em parceria com a Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI).