A Federa��o do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo do Estado de S�o Paulo (FecomercioSP) afirma que a decis�o do Banco Central (BC) em manter a Selic em 7,25% ao ano � "acertada". Para a entidade, essa � a a��o mais razo�vel no momento, uma vez que n�o haveria mais espa�o para a redu��o de juros enquanto a infla��o permanecer acima da meta, de 4,5%.
"As turbul�ncias no cen�rio internacional somadas ao d�lar pressionado com patamares pr�ximos a R$ 2,10 corroboram para a coer�ncia da manuten��o da taxa b�sica de juros em 7,25% no atual cen�rio econ�mico", diz nota da entidade distribu�da na noite desta quarta-feira.
A FecomercioSP ponderou, no entanto, que a situa��o do BC n�o � "das mais simples" j� que ter� de lidar com a necessidade simult�nea de manter o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) controlado, reduzir o custo da d�vida e estimular a economia do Pa�s, que cresce em ritmo lento.
A partir desse cen�rio, a expectativa da entidade � que o Banco Central n�o poder� mais reduzir a Selic e acredita que a taxa b�sica de juros tenha de subir em 2013. A FecomercioSP projeta que a Selic atinja o patamar entre 8,5% e 9% em 2013.
ACSP
J� o presidente da Associa��o Comercial de S�o Paulo (ACSP), Rog�rio Amato, esperava que Copom anunciasse um corte na taxa Selic, em vez da manuten��o em 7,25% ao ano.
"A decis�o do Copom de manter inalterada a taxa Selic est� de acordo com as expectativas do mercado. Considerando-se, no entanto, o n�vel de atividade, embora com sinais de recupera��o, acredito que ainda poderia ter havido um corte de pelo menos 0 25 ponto porcentual na taxa b�sica", diz nota distribu�da � imprensa.
Na nota, a entidade ponderou que o Banco Central monitora continuamente o mercado e disse acreditar que "novas medidas ser�o adotadas se n�o houver a esperada reativa��o da economia".