A For�a Sindical avalia que a estrat�gia adotada pelo Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) nos �ltimos meses, de reduzir a taxa Selic, e a decis�o do Banco do Brasil e a Caixa Econ�mica Federal de cortar os juros dos financiamentos ajudou os consumidores. Mas a entidade defende a continuidade da pol�tica de corte. Na noite desta quarta-feira, o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), do Banco Central, manteve est�vel a taxa b�sica de juros em 7,25% ao ano.
A For�a defende tamb�m a ado��o de "outras medidas capazes de estimular os investimentos p�blicos e privados em v�rios setores especialmente na infraestrutura". De acordo com a central sindical, a queda na Selic ainda n�o contribuiu para o aumento dos investimentos no Pa�s, mas � o caminho "mais correto" para receber recursos.
Contraf-CUT
Para a Confedera��o Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a interrup��o da redu��o da Selic � "um equ�voco" na medida em que haveria mais espa�o para a queda dos juros b�sicos.
"Apesar dos cortes anteriores da Selic, os bancos continuam com juros e spreads entre os mais altos do mundo, travando e impedindo que a redu��o chegue de fato na ponta para as pessoas f�sicas e jur�dicas", afirma a entidade, em nota. "Os bancos, como concess�es p�blicas, precisam assumir o papel de contribuir com o desenvolvimento econ�mico e social do pa�s. E n�o h� d�vidas de que juros mais baixos s�o fundamentais para ampliar o cr�dito, incentivar a produ��o e o consumo, gerar mais empregos, distribuir renda, combater a mis�ria e garantir inclus�o social" diz Carlos Cordeiro, presidente da entidade.