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Estado de Minas

Mercado est� otimista com IOF zero em fundo imobili�rio


postado em 31/01/2013 14:14

A altera��o da al�quota do Imposto sobre Opera��es Financeiras (IOF) para investimento estrangeiro em fundos imobili�rios (FIIs) comercializados em Bolsas de Valores trar� impacto positivo para o mercado, na avalia��o de gestores ouvidos pela Ag�ncia Estado. A al�quota zero que passa a valer a partir desta quinta-feira, em substitui��o aos 6% aplicados anteriormente, deve levar a um aumento de produtos e sofistica��o do segmento, segundo os especialistas.

O presidente da BB DTVM, Carlos Massaru, que tamb�m � vice-presidente da Associa��o Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), comenta que a mudan�a traz sinais claros de atrair os estrangeiros, "que t�m papel importante aqui no mercado". "O investidor estrangeiro enxerga o IOF como um aspecto inibidor para enviar recursos de curt�ssimo prazo. Ent�o, sem d�vida alguma eles ir�o reagir a esta mudan�a. A forma com que o governo tem come�ado a tratar este assunto est� bem coerente", diz.

Al�m disso, ele destaca que a altera��o contribui para o desenvolvimento dos fundos imobili�rios brasileiros. "Veremos uma amplia��o deste segmento, como tamb�m um aumento do mercado secund�rio destes fundos", avalia. "Tanto em tamanho quanto em sofistica��o, ainda temos um mercado pequeno. Com a presen�a do investidor estrangeiro, o desenvolvimento ser� induzido", afirma.

O vice-presidente da Mapfre Investimentos, El�seo Viciana, concorda que a mudan�a � significativa. "O setor imobili�rio � muito importante para o Pa�s, e os fundos s�o fundamentais para a diversifica��o do funding das empresas. � um incentivo bastante relevante para atrair capital", diz.


A Mapfre ainda n�o conta com FIIs em seu portf�lio, mas, segundo Viciana, a gestora est� avaliando a possibilidade de lan�ar algum. "� importante estarmos bem estruturados primeiro. Como temos um perfil mais conservador, temos de pensar bem o produto e contratar profissionais com know how espec�fico, que possam avaliar os riscos", pondera.

De acordo com a Economatica, o Brasil conta hoje com 105 fundos imobili�rios negociados na Bovespa. Em janeiro de 2003 eram apenas dois. O volume financeiro m�dio di�rio dos FIIs, negociado em um m�s, bateu o recorde de R$ 26,95 milh�es em janeiro deste ano, segundo a consultoria.

A diretora de neg�cios do Banco M�xima, Claudia Martinez, comenta que estes produtos t�m atra�do investidores por causa da rentabilidade e da isen��o fiscal. "A curva de juros, combinada com a infla��o mais alta, faz com que as pessoas busquem ativos palp�veis, que eles conhecem e t�m mais familiaridade. No caso dos FIIs, o rendimento, numa aplica��o de 90 dias, varia de 95% a 103% do CDI, o que equivale a 110%, 120%, por causa da isen��o tribut�ria", explica a diretora da institui��o especializada em fundos imobili�rios.

Outro diretor do banco, Marcos Preto, comenta que as perspectivas ainda s�o muito positivas para a expans�o da ind�stria de FIIs. "N�o � � toa que estamos vendo este crescimento cont�nuo" diz, destacando que o Brasil tem um d�ficit de moradia de aproximadamente 8 milh�es de unidades e que o momento de corre��o de pre�os imobili�rios ainda existe.

"A quantidade de produtos n�o dobrou de um ano para outro, mas o volume deles mais do que triplicou. Creio que veremos um crescimento modesto da quantidade, mas estes fundos ser�o mais capitalizados, mais robustos", avalia. Para ele, outros produtos lastreados a im�veis, como LCIs e CRIs, tamb�m tendem a aumentar. Ainda no primeiro semestre de 2013, o Banco M�xima deve lan�ar mais produtos, tanto fundos, quanto ativos com lastro imobili�rio, segundo Preto.


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