Uma auditoria do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) constatou, nesta ter�a-feira, atraso obras de amplia��o e moderniza��o do terminal TPS-1 do Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins). A a��o � parte do esfor�o para realiza��o da Copa do Mundo 2014. O ritmo da obra levou a Infraero a revisar o cronograma, de modo a indicar como per�odo prov�vel para conclus�o o fim de abril de 2014.
O tribunal notificou a Empresa Brasileia de Infraestrutura Aeroportu�ria (Infraero) o fato de que os servi�os contratados n�o alcan�am as etapas previstas no cronograma f�sico-financeiro, apesar da implementa��o de nova metodologia de gerenciamento, resultado do trabalho da Funda��o para o Desenvolvimento Tecnol�gico de Engenharia (FDTE). Ainda de acordo com a auditoria, n�o foram verificadas outras irregularidades na obra.
O TCU realizou, ainda, auditoria para acompanhar procedimentos adotados pela Caixa Econ�mica Federal (Caixa) para a concess�o de financiamentos para as obras de mobilidade urbana em Belo Horizonte, igualmente relacionados � Copa. Os investimentos na cidade somam R$ 1,47 bilh�o, de acordo com informa��es da Caixa divulgadas em mar�o deste ano.
O ministro relator do processo, Valmir Campelo, observou que apesar de a capital mineira registrar maior evolu��o f�sico-financeira de investimentos de mobilidade referentes � Copa, h� empreendimentos que merecem aten��o, como a BRT Pedro II - com 5% de repasses - e a Via 710 - liga��o das avenidas Andradas e Teresa Cristina -, com pouco mais de 1%.
Ap�s constatar que os desembolsos j� efetuados n�o registram todas as avalia��es exigidas pelas normas internas da Caixa, o tribunal fez determina��es para que a institui��o financeira apresente documentos referentes aos cotratos de financiamento, no prazo de trinta dias, entre eles, a compatibilidade do cronograma proposto com o evento da Copa 2014, contabilizando previs�o de prazo para testes operacionais do sistema.
O ministro Valmir Campelo, esclareceu que, mesmo que as obras n�o fiquem prontas a tempo para o Mundial, os desembolsos n�o ser�o interrompidos. Dessa forma, o legado do evento fica assegurado � popula��o. “Ainda mais se tratando de investimentos de mobilidade urbana, que impactam positivamente e de forma duradoura para toda a sociedade, principalmente na popula��o de menor renda”, disse.