(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

PF informa que desocupa��o de Belo Monte n�o deve acontecer antes de segunda-feira


postado em 30/05/2013 17:53

A Superintend�ncia da Pol�cia Federal (PF) no Par� informou hoje (30) � Ag�ncia Brasil que, mesmo que os �ndios que ocupam um dos canteiros da Usina Hidrel�trica de Belo Monte n�o deixem o local voluntariamente, dificilmente vai organizar uma opera��o policial de desocupa��o, antes da pr�xima segunda-feira (3).

“Antes de deslocarmos equipes at� o local, temos que tra�ar planos e definir a melhor estrat�gia para tentar evitar um confronto, que � algo que ningu�m quer”, comentou o assessor da PF em Bel�m, Fernando S�rgio Castro, logo ap�s consultar o superintendente da corpora��o no estado, delegado Valdson Jos� Rabelo.

Segundo o assessor, dois fatores dificultam o planejamento da opera��o: o feriado e o fato de que cerca de 70 policiais federais est�o sendo deslocados de v�rias delegacias paraenses para o Recife onde, a partir desta segunda-feira, come�am a se preparar para garantir a seguran�a durante a Copa das Confedera��es, evento esportivo que come�a no pr�ximo dia 15.

“Diante de uma situa��o dessa, logicamente, vamos ter que tra�ar planos. Esperamos que n�o seja necess�rio o uso da for�a, que os �ndios deixem o local como j� fizeram em outras ocasi�es e a situa��o se resolva pacificamente. Agora, � �bvio que, se for preciso, a PF vai usar os meios necess�rios para que a ordem judicial seja cumprida. Eu acredito que, a menos que a situa��o se agrave, isso n�o acontecer� antes de segunda-feira”, acrescentou o assessor.

Segundo o Cons�rcio Construtor Belo Monte (CCBM), respons�vel pela execu��o da obra, o clima no local � tenso, j� que os �ndios, al�m de estarem amea�ando atear fogo em m�quinas e instala��es, se apoderaram de cinco �nibus e dezenas de r�dios-comunicadores e bloquearem rotas de fuga em caso de emerg�ncias. “Neste est�gio, com o grau de tens�o que est� no local, compete � pol�cia e � Justi�a resolver o caso. O cons�rcio faz o que est� ao seu alcance para assegurar a seguran�a dos 4 mil trabalhadores presentes no canteiro”, declarou o assessor de comunica��o do CCBM, Fernando Santana.


O prazo concedido pela Justi�a Federal para que os �ndios deixassem o local terminou ontem (29) � tarde. Os �ndios ainda tentaram reverter a decis�o judicial, mas o juiz federal S�rgio Wolney de Oliveira Guedes, da Subse��o Judici�ria de Altamira, manteve a senten�a com prazo at� as 17h30 de ontem.

Os �ndios exigem a suspens�o de todos os empreendimentos hidrel�tricos na Amaz�nia, at� que o processo de consulta pr�via aos povos tradicionais, previsto na Conven��o 169 da Organiza��o Internacional do Trabalho (OIT), seja regulamentado.

Segundo o governo, isso j� est� sendo feito pelo grupo de trabalho interministerial institu�do em janeiro de 2012 para avaliar e apresentar proposta de regulamenta��o dos mecanismos de consulta pr�via. O grupo � coordenado pelo Minist�rio das Rela��es Exteriores e pela Secretaria-Geral da Presid�ncia da Rep�blica e conta com a participa��o de v�rios �rg�os e entidades governamentais.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)