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Estado de Minas

Pre�o de importados acompanha alta do d�lar


postado em 12/06/2013 06:00 / atualizado em 12/06/2013 07:15

 Adriana acaba de abrir seu negócio e teme perder dinheiro se o dólar não cair(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
Adriana acaba de abrir seu neg�cio e teme perder dinheiro se o d�lar n�o cair (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
A desvaloriza��o do real frente ao d�lar vai provocar uma eleva��o de 5% a 10% nos pre�os dos produtos importados em Minas, pressionando ainda mais a infla��o. Os pre�os devem come�ar a ser remarcados em poucos dias, j� que os primeiros cont�ineres com os artigos adquiridos l� fora est�o chegando. � o que garante Frederico Martini, diretor da Domus Ceva Importa��o e Exporta��o, que tem um grande volume de importa��o mensal de produtos que v�o de material qu�mico a farmac�utico, de higiene, alimenta��o e m�quinas em geral. “Muita gente comprou no final de abril e em maio para pagar agora”, diz.

Martini explica que, ao adquirir artigos no exterior, o empres�rio que est� no Brasil pode escolher por pagar antecipadamente, adiantar apenas uma parte do pagamento ou quitar a fatura ap�s a chegada. Na primeira semana de maio, de acordo com ele, o d�lar estava valendo R$ 2,01 e o euro entre R$ 2,60 e R$ 2,62. Hoje, as mercadorias est�o chegando com a moeda americana valendo cerca de R$ 2,17, valorizada em cerca de 7,5% ante maio, e a europeia a R$ 2,84, 8,8% mais cara do que no per�odo anterior. “J� tem produto liberado com pre�os reajustados que est� chegando ao consumidor”, avisa.

L�cio Costa, dono da Suggar, estima que haver� um reajuste de cerca de 6% nos produtos importados que est�o em estoque. No caso dos que ainda est�o chegando, de acordo com ele, a remarca��o de pre�os vai depender de quanto o c�mbio estar� valendo na data da entrada no pa�s e da sazonalidade nas vendas.

Para Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Cedro Cachoeira e da Associa��o Brasileira da Ind�stria T�xtil e de Confec��o (Abit), no patamar desvalorizado em que vinha se mantendo nos �ltimos 10 anos frente ao real, o c�mbio promoveu uma verdadeira devasta��o na ind�stria nacional. “O ideal para o Brasil � que o d�lar fique na casa dos R$ 2,30. N�o podemos ter a moeda americana como controladora da infla��o no Brasil.”

A empres�ria Adriana Esteves abriu o Judith Caf�, no Bairro Santa Efig�nia, onde 60% do card�pio s�o de importados, h� dois meses.  “Nosso aumento de custo ser� da ordem de 20%, mas n�o temos como mudar o card�pio agora. Teremos que amargar o preju�zo.”


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