O d�lar comercial abriu com leve queda, a R$ 2,1250 (-0,56%), mas virou e passou a operar com alta de 0,32%, cotado a R$ 2,1433 por volta das 11h40 desta quarta-feira (hor�rio de Bras�lia).
Ontem, a moeda norte-americana bateu nos R$ 2,16 pelo segundo preg�o seguido e se acomodou no final do dia cotado em R$ 2,13, com queda de 0,53%. Nem mesmo as interven��es do Banco Central (BC), que inundou o mercado com US$ 2,2 bilh�es, realizando – pela segunda vez consecutiva – dois leil�es de swap cambial no mercado futuro num mesmo dia, foram suficientes para conter a valoriza��o da divisa dos EUA frente ao real.
O mercado s� acalmou os �nimos depois de uma reuni�o entre a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, entretanto, n�o foi anunciada nenhuma medida ap�s o encontro de tr�s horas e meia.
Mantega procurou n�o mostrar preocupa��o. Diante do mau humor dos investidores em rela��o �s incertezas na condu��o da pol�tica econ�mica do pa�s, perguntou: "Que crise? Onde � que est� crise?" Essas foram as poucas palavras que o ministro pronunciou ao ser questionado sobre a oscila��o do d�lar e a queda no mercado de a��es.
O real j� perdeu 6% de valor frente ao d�lar desde 1º de maio, registrando a quinta maior desvaloriza��o dentre as 30 moedas mais importantes do planeta, atr�s apenas das divisas da �frica do Sul, Austr�lia, �ndia e Nova Zel�ndia. Os dados foram divulgados ontem no relat�rio do HSBC. O rand sul-africano amargou a maior queda e acumula recuo de 12% ante a moeda dos Estados Unidos.