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Estado de Minas

Alta de alimentos e c�mbio pressionam infla��o


postado em 23/06/2013 10:03

O governo, que contava com a continuidade do forte recuo dos pre�os dos alimentos e a estabilidade do c�mbio para segurar a infla��o deste ano, est� perdendo aliados. Os pre�os no atacado dos produtos agropecu�rios voltaram a subir este m�s, apesar da supersafra. E o d�lar disparou: o c�mbio fechou a semana cotado a R$ 2,24, com alta de 10% em 30 dias.

Ainda � cedo para saber qual ser� o impacto dessas press�es na infla��o ao consumidor.

Embora ainda n�o tenham revisado para cima as proje��es para o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), a medida oficial da infla��o, economistas dizem que aumentou o risco de fechar o ano com um �ndice superior a 6%. No �ltimo Boletim Focus do Banco Central (BC), a expectativa do mercado para o IPCA de 2013 era de 5,83%. E em 12 meses at� maio, o indicador acumula alta de 6 5%.

"Ningu�m esperava que a alimenta��o fosse ficar mal comportada de novo e houvesse uma explos�o do c�mbio t�o forte", afirma o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale. Segundo ele, esses dois elementos novos combinados t�m efeito devastador sobre a infla��o. O economista, que j� previa IPCA de 6% para este ano, acredita que essa marca possa ser superada. Ele diz achar dif�cil "comprar" a vis�o do BC de que h� uma queda dr�stica nos pre�os dos alimentos e cita o feij�o como o pr�ximo vil�o.


Em 12 meses at� maio, o pre�o do feij�o carioca ao consumidor subiu 44%. Na sexta-feira, o governo prop�s � C�mara de Com�rcio Exterior (Camex) a isen��o at� dezembro da incid�ncia da Tarifa Externa Comum (TEC) nas importa��es do produto para aumentar a oferta e aliviar a press�o na infla��o. O feij�o tem peso grande no c�lculo da infla��o (0,5%), o dobro do macarr�o, por exemplo.

"Os pre�os das mat�rias-primas, que ajudaram a alimenta��o no varejo a ter uma desacelera��o forte em maio, trocaram de sinal este m�s. Algumas podem ainda estar com varia��o negativa, mas todas est�o em trajet�ria de eleva��o", diz o superintendente adjunto de infla��o da Funda��o Get�lio Vargas (FGV), Salom�o Quadros. Na segunda pr�via de junho do �ndice Geral de Pre�os-Mercado (IGP-M), as mat�rias-primas agropecu�rias voltaram a subir no atacado e tiveram alta de 1,25%, depois da defla��o de 2,22% em maio.


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