As exporta��es brasileiras para a Argentina se acentuaram em junho, segundo a secret�ria de Com�rcio Exterior do Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres. Segundo ela, desde mar�o, vem sendo registrada uma expans�o das vendas ao pa�s vizinho a um ritmo "importante" de cerca de 7%. Em junho, destacou, a alta foi de 25% em rela��o ao mesmo m�s do ano passado.
Tatiana relatou que conversou com a Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea) antes de falar com os jornalistas na tarde desta segunda-feira, 1, e recebeu a informa��o de que o aumento das vendas ocorreu tamb�m para outros pa�ses da Am�rica do Sul, al�m de atingir v�rias montadoras.
Acordo
A secret�ria comentou ainda que o acordo automotivo entre os dois pa�ses n�o est� vencido, pois tem validade final apenas em 2014. O que muda, de acordo com ela, � que a partir desta segunda acaba a obriga��o de o Brasil ter que importar da Argentina US$ 1 a cada US$ 1,95 vendido para l�.
Vale lembrar que, toda vez que se extrapolasse a rela��o, passaria a incidir o imposto cheio de importa��o, de 35%. Tatiana salientou que essa rela��o vem sendo mantida e que agora passar� a valer o livre com�rcio. "H� um certo equil�brio no com�rcio entre Brasil e Argentina no setor automotivo", comentou. "Nossa expectativa � de que isso continue acontecendo."
Para a secret�ria, a rela��o, chamada de flex, n�o atua como uma restri��o ao com�rcio entre os dois pa�ses, mas, a partir de agora, as empresas � que dir�o como lidar�o com o fim do par�metro. "H� um di�logo entre Brasil e Argentina sobre esse tema."
Questionada sobre o motivo de uma poss�vel continuidade de um par�metro entre os dois pa�ses no futuro, j� que as vendas s�o equilibradas, ela respondeu: "essa � uma boa pergunta ao governo argentino".