Apesar de as pesquisas indicarem aumento dos estoques indesej�veis, redes varejistas e ind�strias informam, isoladamente, que o volume atual de produtos em seus armaz�ns est� normal e o ritmo de promo��es no varejo, tamb�m. “N�o tenho uma situa��o de estoque fora do meu padr�o ideal”, afirma Jos� Roberto Tambasco, presidente do Varejo Alimentar do GPA, que re�ne as bandeiras Extra e P�o de A��car. Ele diz que as promo��es est�o no mesmo ritmo do ano passado.
“Nunca vi o varejo sem promo��o. A situa��o hoje n�o � at�pica”, diz o presidente do Magazine Luiza, Marcelo Silva. Ele conta que a rede tem um volume de produtos ajustado � demanda.
Na concorrente Lojas Cem, o volume de produtos tamb�m � considerado normal. “Hoje o fabricante primeiro vende para depois produzir, n�o produz para depois vender”, afirma o supervisor geral, Jos� Domingos Alves, justificando que as f�bricas est�o ajustadas.
O diretor de marketing da Ri Happy, Mario Honorato, � outro que diz que na sua empresa n�o tem produto sobrando. “O planejamento � feito com um ano de anteced�ncia e n�o consigo ver demanda enfraquecida.”
As declara��es dos executivos do varejo s�o confrontadas com um grande n�mero de promo��es. Segundo especialistas, dois fatores podem ter acirrado a competi��o nos �ltimos tempos e impulsionado as promo��es mais agressivas nas lojas.
O primeiro fator � que o varejo n�o est� crescendo no mesmo ritmo de 2012. Al�m disso, tirando o Natal, n�o h� datas comemorativas de peso no segundo semestre. Por isso, seria preciso ser mais agressivo nas promo��es para vender mais.
Setores da ind�stria tamb�m refutam o aumento dos estoques. “N�o tenho ouvido reclama��es, apesar de as vendas estarem mais fracas”, disse o presidente Associa��o Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletr�nicos (Eletros), Lourival Ki�ula, ao Broadcast, servi�o de informa��es em tempo real da Ag�ncia Estado. No setor de imobili�rio, os estoques est�o equilibrados, segundo o Secovi-SP.