O ministro da Secretaria de Avia��o Civil (SAC) da Presid�ncia da Rep�blica, Moreira Franco, disse nesta ter�a-feira, que o governo ainda precisa de pelo menos mais dez dias para aprofundar os estudos sobre os pleitos das companhias a�reas. Segundo ele, de todas as reivindica��es, a mudan�a no c�lculo do pre�o da querosene � a quest�o mais dif�cil de ser atendida pelo governo neste momento.
"Tivemos uma primeira reuni�o na Casa Civil, na �ltima quinta-feira, e a minha expectativa � de que essas propostas sejam aprofundadas nos pr�ximos dez dias, para que possamos ter uma resposta final. Mas acho mais complexa a quest�o da querosene, porque depende de uma pol�tica pr�pria do setor de combust�veis", avaliou.
O governo debate uma forma de baratear o custo do querosene, cujo pre�o � balizado pela cota��o do petr�leo no Golfo do M�xico. O combust�vel representaria at� 43% dos custos operacionais. As empresas alegam que 75% da produ��o do derivado est� no Brasil e, portanto, a f�rmula � inadequada para cotar o combust�vel. Em 2013, o pre�o do querosene de avia��o subiu 11,9% at� in�cio de setembro, segundo o Sindicato Nacional das Empresas Aerovi�rias (Snea). Em 2012, a varia��o somou 12,6%.
Tamb�m participam desse grupo de trabalho os minist�rios da Fazenda; do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior; do Planejamento e a Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac). Al�m da mudan�a no c�lculo do pre�o da querosene, os pedidos das empresas a�reas envolvem mudan�as tribut�ria do setor e o uso do Fundo Nacional de Avia��o Civil (Fnac) para cobertura de algumas taxas aeroportu�rias.