
O problema mais grave foi encontrado na loja da Oi, onde uma consumidora reclamou que a empresa tentou obrigar a m�e dela, de 60 anos, a comprar dois chips para habilitar um aparelho smartphone. Questionada, a ger�ncia da loja, primeiramente, informou que essa era uma pr�tica n�o somente da Oi, mas de todas as operadoras. Mas atendendo aos deputados, foi exigido apenas um chip. O deputado Sargento Rodrigues (PDT), que intermediou a solu��o, disse que a exig�ncia inicial de dois chips configurava a chamada venda casada, pass�vel de pena pelo C�digo de Defesa do Consumidor (CDC).
Outra cliente, s� que da Vivo, reclamava de uma cobran�a indevida em sua conta do plano Controle Ilimitado. Segundo ela, a conta veio um valor de R$ 120 a mais, o que a levou a ligar para a central de atendimento da empresa para reclamar. Depois de uma hora e vinte minutos, j� no quarto atendente, informaram que o valor seria estornado, o que n�o ocorreu. Em vez disso, cobraram mais R$ 80 em sua conta.
Outro consumidor da Vivo contou que veio uma conta de R$ 54, sendo que no per�odo a que se referia a fatura ele estava no exterior. Ele afirmou que j� tinha reclamado na empresa por telefone, n�o obtendo �xito. Depois, foi � loja da Vivo, mas ela o direcionou para o atendimento telef�nico. Cansado de tantas idas e vindas, o cliente disse que preferiu pagar a conta porque n�o tinha esperan�a de solu��o e queria evitar mais amola��es.
J� na loja da Claro, um cliente reclamou de cobran�a indevida em seu plano, em que tem direito a mil minutos de b�nus. Na opini�o dele, n�o foi atingido esse limite de liga��es. A ger�ncia da Claro ficou de verificar a reclama��o e, no caso de confirmar o erro da empresa, efetuar a devolu��o do valor cobrado a mais.
Ao final da vista, o presidente da CPI, deputado Z� Maia (PSDB), fez um resumo das reclama��es e ainda das sugest�es trazidas pelos clientes. Uma das propostas foi a de se colocar em cada loja de empresa de telefonia um livro de reclama��es, o qual seria levado �s autoridades competentes para tomada de provid�ncias.