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Estado de Minas

Pesquisa mostra que empresa de alto crescimento paga sal�rio menor


postado em 18/11/2013 10:16 / atualizado em 18/11/2013 10:36

A terceira edi��o da pesquisa Estat�sticas do Empreendedorismo, referente a 2011, foi divulgada hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), as empresas de alto crescimento (EAC) pagam, em geral, um sal�rio m�dio menor que a das demais empresas de economia.

Em 2011, o sal�rio m�dio das empresas ativas com dez ou mais empregados foi 3,1 sal�rios ao m�s. Nas empresas de alto crescimento total (EAC total), foi 2,7 sal�rios, enquanto nas empresas de alto crescimento org�nico (EAC org�nico), a m�dia foi 2,4 sal�rios. A maior diferen�a entre o sal�rio m�dio mensal pago pelas empresas ativas - seis sal�rios m�nimos mensais - em compara��o �s EACs org�nico - 2,3 sal�rios/m�s -, da ordem de 164,3%, foi observada na atividade de administra��o p�blica, defesa e seguridade social, informa a pesquisa.

Segundo o IBGE, considera-se como empresa de alto crescimento (EAC) aquela que possui dez ou mais assalariados e que apresenta crescimento m�dio do seu pessoal ocupado assalariado de, pelo menos, 20% nos tr�s anos anteriores. J� a empresa de alto crescimento org�nico (EAC org�nico) � aquela em que o aumento do seu pessoal assalariado se deve a novas contrata��es no per�odo de observa��o, enquanto uma empresa de alto crescimento externo (EAC externo) deve o alto crescimento de seu pessoal assalariado a mudan�as estruturais, como opera��es de cis�o, fus�o e incorpora��o. As empresas de alto crescimento total (EAC total) s�o a soma das EAC org�nico e EAC externo.


A mesma rela��o � observada em termos de propor��o de empregados do sexo feminino, destacou Santos. Embora tenha sido registrado aumento na participa��o de mulheres nas empresas de alto crescimento total, essas empresas empregam menos mulheres que a m�dia de todas as empresas do Brasil. “As empresas que est�o crescendo muito est�o pagando um pouco menos que a maioria e est�o contratando menos mulheres”. Nas EAC total, o n�mero de mulheres ocupadas foi, em m�dia, 33%, em 2011. Para as empresas ativas no geral, com dez ou mais empregados, a m�dia de mulheres se elevou para 34,9%.

O estudo do IBGE revela, ainda, que as EAC total t�m 9,9% de empregados com n�vel superior completo, enquanto nas EAC org�nico esse n�mero cai para 8,4% e sobe para 11% entre as empresas ativas da economia. Isso tem uma raz�o, informou Cristiano Santos. “� mais ou menos o mesmo motivo de o sal�rio ser mais baixo e haver contrata��o menor de mulheres. O que acontece � que as empresas que est�o crescendo no Brasil est�o promovendo esse crescimento atrav�s do pagamento de um sal�rio menor e tamb�m contratando gente menos qualificada”.

Outro dado importante � que as empresas de alto crescimento que continuaram crescendo entre 2008 e 2011 apresentaram uma expans�o cont�nua do pessoal ocupado assalariado igual ou superior a 20% em todo o per�odo. “� um grupo muito pequeno, mas que est� acelerando (o crescimento)”.

Nesse caso est�o 1.931 EAC que representaram, em 2011, 5,6% das empresas de alto crescimento em 2008. “S�o bem relevantes mesmo”, ponderou. Essas 1.931 EAC ocupavam, em 2011, 976.670 pessoas assalariadas, o que equivalia a 19% do total do pessoal ocupado assalariado e pagavam R$ 2,2 bilh�es em sal�rios e outras remunera��es (23% do total). O sal�rio m�dio mensal pago por essa parcela de EAC correspondia a 3,2 m�nimos, superando o sal�rio m�dio das EAC total (2,7 sal�rios/m�s).


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