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Estado de Minas

Governo do RS encerra concess�o de rodovias

A estradas estaduais est�o sendo devolvidas ao Daer e as rodovias federais para o Dnit


postado em 30/12/2013 20:01 / atualizado em 30/12/2013 20:04

Foram encerradas nessa segunda-feira, 30, as atividades das �ltimas pra�as de ped�gio no Rio Grande do Sul concedidas sob contrato assinado em 1998. A partir de agora, tr�s polos com dez pra�as ser�o suspensos e dois, com cinco postos de cobran�a, repassados � rec�m-criada Empresa Ga�cha de Rodovias (EGR).

As estradas estaduais est�o sendo devolvidas ao Departamento Aut�nomo de Estradas de Rodagem (Daer), enquanto as federais, ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit).

Desde domingo motoristas encontraram cancelas levantadas. Os ped�gios s� devem ser cobrados novamente a partir do dia 6 nos polos de Gramado e Metropolitano.

Conforme levantamento da Ag�ncia Reguladora dos Servi�os Delegados do RS (Agergs), as concession�rias arrecadaram nesses 15 anos R$ 5,5 bilh�es. Destes, R$ 3,06 bilh�es foram investidos nas rodovias, enquanto R$ 2,44 bilh�es utilizados para gasto com funcion�rios, impostos, equipamentos e revertidos em lucro.

Cr�ticas

Em cerim�nia, nessa segunda-feira, pelo encerramento do ped�gio de Carazinho, localizado na BR-386, o governador ga�cho Tarso Genro fez duras cr�ticas ao antigo regime de concess�o. "Aqui temos um exemplo dos problemas daquele sistema de ped�gio. Milh�es de reais circulavam nesta pra�a e n�o havia sequer o compromisso de fazer acostamento."

"A Empresa Ga�cha de Rodovias tem um controle social in�dito em qualquer empresa p�blica do pa�s, na qual os usu�rios definem o volume e onde ser�o feitos investimentos", exaltou o secret�rio de Infraestrutura e Log�stica do Estado, Jo�o Victor Domingues.

O presidente da Associa��o Ga�cha de Concession�rias de Rodovias (AGCR), Egon Schunck J�nior, rebateu as cr�ticas. "O discurso do governo � pol�tico e ideol�gico. No RS, ao contr�rio do resto do mundo, a op��o � a estatiza��o."

Schunck fez um balan�o positivo do papel das concession�rias. "Embora n�o tenhamos recebido apoio do Estado, que em sucessivos governos descumpriu contratos, foram investidos cerca de R$ 18 bilh�es, R$ 2,2 bilh�es em pagamento de impostos, a cria��o de mais de 30 mil postos de trabalhos diretos e indiretos e dezenas de campanhas assistenciais, que ajudaram a salvar mais de dez mil vidas, que, se n�o fossem as ambul�ncias, morreriam � beira das estradas."


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