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Estado de Minas O RISCO � A LIGA��O CAIR

Transtornos na telefonia podem ficar ainda piores durante a Copa do Mundo

Demanda elevada exp�e problemas em aeroportos e na telefonia e mostra que transtornos podem se multiplicar com turistas e fluxo de brasileiros pelo pa�s. Celular cala na multid�o


postado em 12/01/2014 00:12 / atualizado em 12/01/2014 11:00

A cinco meses para o in�cio da Copa do Mundo, muitos brasileiros seguem insatisfeitos com a qualidade de servi�os aeroportu�rios e telef�nicos. Entre as queixas da telefonia, que n�o s�o novidades para as operadoras, as dificuldades para usar o celular em locais onde h� grande demanda por sinal, liga��es que caem sem motivo aparente e lentid�o para uso da internet. Nos aeroportos, s�o comuns os atrasos e a baixa qualidade do servi�o. O pre�o da passagem � outro ponto cr�tico. A chegada de milhares de estrangeiros para o torneio e o aumento do tr�nsito dos brasileiros devem acentuar os problemas, j� que a infraestrutura n�o comporta a demanda e n�o h� tempo suficiente para alterar a situa��o.

Na telefonia, de janeiro a novembro do ano passado, a Ouvidoria da Ag�ncia Nacional de Telecomunica��es (Anatel) recebeu 10.511 reclama��es. Em todo o ano de 2013, as manifesta��es devem chegar a 12 mil. Em 2012, foram 8.452 contatos. Entre as principais reclama��es, h� queixas sobre o atendimento da pr�pria ag�ncia (56%), problemas com call center (26,18%), qualidade no atendimento (15,83%) e impossibilidade de resolver os problemas (12,91%). J� de acordo com o Procon Assembleia, dos 36.604 relatos registrados pelos consumidores belo-horizontinos em 2013, 6.364 foram referentes aos servi�os de telefonia.

Calado na praia

Veranistas que estiveram no litoral do pa�s entre dezembro e janeiro, por exemplo, encontraram in�meros problemas para fazer e receber liga��es, mas tamb�m para acessar a internet. Mas os problemas relatados por turistas que estiveram em B�zios, Cabo Frio e Rio de Janeiro e em outras praias, como as da Bahia, s�o comuns, segundo especialistas. A causa para um servi�o de qualidade baixa nessas ocasi�es, onde h� grande concentra��o de pessoas, seria o aumento da demanda sobre as antenas de uma regi�o, muitas vezes projetadas para receber tr�fego menor.

A cantora Lee Miranda, que esteve em Cabo Frio entre 26 de dezembro e 4 de janeiro, teve problemas para usar o telefone na praia. “A cidade estava lotada e desde que cheguei a internet funcionava raras vezes, al�m do sinal para liga��es, que era muito ruim”, lembra. Entre os problemas, ela destaca a dificuldade para enviar fotos, postar nas redes sociais e a constante mensagem de falha na liga��o ao tentar se comunicar com amigos que tamb�m estavam na praia.

E mudo no campo

Fato � que esses problemas n�o aborrecem apenas aqueles que tentam dividir o sinal na praia. No Mineir�o, um dos palcos dos jogos da Copa do Mundo – que junto com os outros 11 est�dios recebeu investimentos da ordem de R$ 200 milh�es para melhoramento da rede, segundo o SindiTelebrasil –, as reclama��es s�o frequentes. O rela��es-p�blicas Luciano Trevas, que � s�cio-torcedor do Cruzeiro e desde o fim da Copa das Confedera��es frequenta o est�dio, garante que no local a internet n�o funciona. “O sinal da operadora fica baixo ou nulo durante os jogos. E isso dificulta bastante a comunica��o”, afirma. “Quando vou ao est�dio com parentes deixamos um ponto de encontro predefinido para depois dos jogo caso n�o seja poss�vel o contato por telefone”, refor�a.

De acordo com o Minas Arena, respons�vel pela administra��o do est�dio, uma sala escolhida pelas operadoras foi disponibilizada no Mineir�o para a instala��o das antenas, o que ocorreu em abril e maio de 2013, e uma permiss�o para instala��o de antenas por todo o complexo, al�m de toda a infraestrutura para cabeamento, foi concedida. Segundo o SindiTelebrasil, apesar de o prazo para a instala��o das novas tecnologias ter sido reduzido para menos da metade, as prestadoras de servi�os de telecomunica��es ativaram grande parte da infraestrutura nos est�dios de Belo Horizonte, Bras�lia, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. Em BH, no entanto, o prazo foi inferior ao necess�rio, e as obras de instala��o da infraestrutura continuaram a ser feitas depois da Copa das Confedera��es.


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