A entrega das obras de infraestrutura �s v�speras do in�cio da Copa do Mundo praticamente impossibilita que os aeroportos sejam testados para o evento. Com isso, caso haja qualquer erro no planejamento, a elabora��o de um plano B se torna invi�vel, segundo o ex-secret�rio-geral da Organiza��o da Avia��o Civil Internacional major-brigadeiro do ar Renato Cl�udio Costa Pereira. “Era imprescind�vel ter tempo para testar. Sem esse tempo, impede-se de saber a priori onde est�o erros e gargalos para serem corrigidos”, afirma.
As medidas, no entanto, t�m peso bem menor que os das tr�s obras estruturais que s�o feitas no aeroporto de Confins: reforma do terminal de passageiros; amplia��o da pista de pouso e do p�tio de aeronaves, e adequa��o do terminal de avia��o geral para receber passageiros de voos regulares. A previs�o de entrega dos tr�s � bem pr�xima ao in�cio da Copa do Mundo – abril para as duas primeiras e mar�o para a outra –, principalmente se considerado que os percentuais de execu��o est�o bem baixos.
O terminal provis�rio, por exemplo, faltando dois meses para o vencimento do contrato, tem s� 16% da obra executada, segundo hotsite criado pela Infraero para divulgar o andamento da reforma de todos os aeroportos. Apesar de o percentual ter avan�ado pouco desde o in�cio das obras, em agosto, a Infraero diz que isso n�o significa que o ritmo ser� o mesmo at� o t�rmino do contrato. O caso do terminal de passageiros � o mais grave. As obras tiveram in�cio em 2011 e, de l� para c�, somente 38% das interven��es foram conclu�das, o que obrigou a estatal a prorrogar por duas vezes o prazo para a entrega das obras. At� abril deve ser entregue a obra, que aumenta a capacidade do terminal em 1,5 milh�o de passageiros por ano.