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Estado de Minas TURBUL�NCIA NA DECOLAGEM

Com aeroportos em obras e menos equipes nas companhias, voar no Brasil � um transtorno

Pre�os disparam e governo corre para minimizar os problemas


postado em 12/01/2014 00:12 / atualizado em 12/01/2014 11:02

(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)

Pre�os nas alturas e infraestrutura prec�ria em terra. �s v�speras de a bolar rolar para a t�o falada Copa do Mundo, o governo federal luta para ajeitar o setor aeroportu�rio para os milhares de turistas que v�o invadir o Brasil no per�odo do evento esportivo terem uma primeira impress�o positiva. Faltando seis meses para a partida inicial, luta-se para colocar o setor em ordem. Sob a press�o da contagem regressiva, qualquer novo atraso, e erro de planejamento, pode comprometer a entrega das obras do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, e de outros terminais pa�s afora. E o pior: caso as reformas n�o sejam conclu�das a tempo, as medidas para segurar os pre�os abusivos das passagens podem n�o se efetivar.


Al�m da infraestrutura e dos pre�os, outro problema do setor refere-se ao tamanho das equipes das companhias a�reas. As demiss�es de tripulantes nos �ltimos anos tornaram os efetivos enxutos demais. Tanto � que, faltando uma semana para o Natal, tripulantes da Gol atingiram o limite de jornada de trabalho e ficaram impedidos de trabalhar, o que acarretou atrasos e cancelamentos de voos por cinco dias consecutivos. Em Confins, os problemas se repetiram, afetando mais de 50% da malha no per�odo. Mas, devido �s condi��es estruturais, atrasos e cancelamentos t�m sido frequentes durante todo o ano.


Acostumado a viajar pela empresa em que trabalha, o administrador de empresas Breno Menezes recorda-se de ter sido obrigado a esperar quatro horas em Vit�ria (ES) para retornar aa Minas sem ter sido informado ao certo o motivo do atraso. J� na sala de embarque, com o voo previsto no painel de informa��es, ele reparou que minutos depois a viagem foi cancelada. E nenhum passageiro foi informado do problema. “Com muita insist�ncia, me encaixaram em um voo, mas teve gente que demorou mais. Ainda assim, perdi meu compromisso”, relata.

Breno Menezes ficou sem o voo e perdeu compromisso (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
Breno Menezes ficou sem o voo e perdeu compromisso (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


Para evitar a repeti��o desse tipo de problema, as companhias a�reas iniciaram a contrata��o de pilotos e comiss�rios, segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA). Apesar de n�o informar quantas admiss�es j� foram feitas, o sindicato, em contato com profissionais, diz que tripulantes que estavam parados t�m sido convocados para preencher novas vagas. “Tem que haver um planejamento muito melhor. Com o aumento de 10% a 20% nos voos, tem de haver contingente para suprir. Isso pesa. Vai ter de haver contrata��o. Espero que a situa��o tenha servido de exemplo para a Copa”, diz o presidente do SNA, Jos� Adriano Castanho, sobre o problema da v�spera do Natal.

O Pal�cio do Planalto chega a cogitar a abertura do mercado a�reo para companhias estrangeiras como forma de conter a alta dos pre�os. A medida, em estudo, resultaria em aumento da oferta para as cidades-sede, contribuindo para controlar os pre�os. Torcedores estrangeiros t�m se mostrado assustados com os valores cobrados pelas empresas nacionais. Na quarta-feira, a Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil divulga quais das 1.523 novas rotas solicitadas para o per�odo da Copa ser�o aceitas. O aumento de trechos ser� a principal a��o para controlar pre�os.


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