A partir do m�s que vem, todas as operadoras de planos de sa�de ser�o obrigadas a informar aos clientes indicativos de qualidade de sua rede de prestadores de servi�o. Em entrevista ao Estado, o diretor-presidente da Ag�ncia Nacional de Sa�de Suplementar (ANS), Andr� Longo, revelou que hospitais, laborat�rios e m�dicos ser�o qualificados de acordo com uma s�rie de crit�rios estabelecidos pela ag�ncia.
O resultado dessa avalia��o dever� ser publicado pelas operadoras em todo o material de divulga��o de sua rede assistencial, nas vers�es online e impressa. A iniciativa faz parte do programa Qualiss, desenvolvido pela ANS para tentar melhorar o controle sobre a qualidade do servi�o prestado.
“O programa vai pontuar, por um conjunto de atributos de qualifica��o, tanto os profissionais quanto a rede hospitalar, cl�nica e de laborat�rios que t�m conv�nio com operadoras. Queremos avaliar a qualidade desse servi�o que est� sendo prestado ao consumidor para dar mais seguran�a e, tamb�m, para dar uma divulga��o desses indicadores e facilitar a escolha do consumidor quando for buscar algum tipo de servi�o”, disse Longo.
Entre os atributos que ser�o medidos est�o, entre os hospitais, taxa de infec��o hospitalar, taxa de mortalidade cir�rgica, acessibilidade � pessoa com defici�ncia, tempo de espera na urg�ncia e emerg�ncia e satisfa��o do cliente. Os m�dicos que atendem em consult�rios tamb�m ser�o avaliados.
“Vamos ver se ele tem resid�ncia m�dica, se tem alguma especializa��o, se atende aos registros necess�rios da Vigil�ncia Sanit�ria, se participa de programas como o Notivisa, que � de notifica��o compuls�ria de eventos junto � Vigil�ncia Sanit�ria”, explica o diretor-presidente da ANS. As operadoras que n�o publicarem as informa��es passadas pelo prestador de servi�o receber�o multa de R$ 35 mil.
Reclama��es
Longo contou ainda que, tamb�m em mar�o, a ANS atuar� com o mesmo rigor com todos as reclama��es recebidas contra planos de sa�de, incluindo as falhas n�o relacionadas � cobertura. Hoje, a ag�ncia s� d� prazo m�ximo para as operadoras responderem esse tipo de problema. A partir do dia 17 do m�s que vem, as reclama��es sobre outros assuntos, como reajustes abusivos e quebras de contrato, receber�o o mesmo tratamento.
“Hoje, essas demandas s�o tratadas sem um fluxo de tempo para a resposta. Isso vai passar a existir e o consumidor vai poder, at� mesmo, acompanhar as suas demandas no site da ag�ncia”, disse. Segundo Longo, somente no ano passado, a ANS recebeu mais de 100 mil reclama��es. Cerca de 70 mil delas foram relacionadas � cobertura.