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Estado de Minas

Desvaloriza��o do real n�o compensa o "efeito Argentina"


postado em 23/02/2014 10:56 / atualizado em 23/02/2014 12:54

Apesar do impacto que a desvaloriza��o do real em rela��o ao d�lar poder� provocar nas exporta��es brasileiras deste ano, isso n�o ser� suficiente para compensar as perdas nas vendas externas por causa da crise cambial na Argentina, avalia o presidente da Associa��o de Com�rcio Exterior do Brasil (AEB), Jos� Augusto de Castro.

Os produtos manufaturados respondem por 35% das exporta��es brasileiras e um corte de 10% nas importa��es por parte da Argentina, um dos principais compradores de manufaturados brasileiros, deve afetar as exporta��es do Brasil, explica Castro. Ele diz que o impacto nas exporta��es de manufaturados para a Argentina n�o deve aparecer imediatamente nas estat�sticas de exporta��o porque existem contratos fechados de vendas externas que devem levar algum tempo para expirar.

Para este ano, a AEB projeta que as exporta��es brasileiras somem US$ 239 bilh�es, com recuo de 1% em rela��o a 2013. E as importa��es totalizem US$ 231,8 bilh�es, cifra 3% menor na compara��o com 2013. O saldo comercial esperado pela entidade � de US$ 7,2 bilh�es, sem considerar a crise da Argentina. Nas contas de Castro, a crise argentina pode tirar entre US$ 2 bilh�es e US$ 3 bilh�es das exporta��es e US$ 2 bilh�es do saldo da balan�a comercial.

Diferen�as

O cen�rio positivo que come�ou a ser desenhado para as exporta��es de manufaturados � resultado de diferentes fatores. A melhor perspectiva para o setor de celulose reflete, por exemplo, a rea��o da demanda externa e o c�mbio n�o tem tanto impacto, diz o presidente da AEB. J� cal�ados, m�veis e confec��es refletem o impacto do c�mbio.

Na ind�stria qu�mica, por exemplo, a desvaloriza��o do real e a melhora da economia mundial mudaram o �nimo do setor. Ap�s ter registrado um d�ficit comercial hist�rico de US$ 32 bilh�es em 2013, a diretora de Assuntos de Com�rcio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo, diz que o limite %u201Cfoi atingido%u201D. Ela considera que as exporta��es do setor cres�am 9% este ano, ap�s queda de 4 6%.


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