� toque de caixa, o plen�rio do Senado aprovou nesta ter�a-feira, 22, o Marco Civil da Internet e o projeto segue agora para san��o presidencial. Mesmo com o esfor�o da oposi��o para ganhar tempo e discutir ajustes no projeto aprovado na C�mara dos Deputados h� menos de um m�s, a base aliada se imp�s � minoria. Com a aprova��o, a presidente Dilma Rousseff ter� a chance de apresentar o marco regulat�rio no Net Mundial, evento internacional que trata da governan�a da internet.
A vota��o foi marcada at� por bate-boca em plen�rio entre o petista Lindbergh Farias (RJ) e o presidenci�vel A�cio Neves (PSDB-MG). No calor da discuss�o sobre a invers�o de pauta, o senador M�rio Couto (PSDB-PA) saiu em defesa do colega tucano e teve de ser apartado pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).
A oposi��o argumentou que era preciso aprimorar o projeto e que aprov�-lo de maneira a�odada serviria apenas para que o Pal�cio do Planalto tivesse algo a apresentar no evento internacional de amanh�, em S�o Paulo. "Temos de votar hoje para a presidente Dilma apresentar um trof�u?", questionou o l�der do DEM, Agripino Maia (RN).
Os oposicionistas chegaram a pedir um m�s para analisar o projeto, que hoje passou pelo crivo das Comiss�es de Constitui��o e Justi�a e Ci�ncia e Tecnologia. Os senadores alegaram que a C�mara teve tr�s anos para discutir a proposta e que o Senado estava sendo "atropelado". "O Senado n�o pode se consolidar como chancelaria da C�mara e do Executivo", definiu o senador tucano �lvaro Dias (PR).
O pr�-candidato � Presid�ncia da Rep�blica pelo PSDB, A�cio Neves, disse que a oposi��o apoia o projeto aprovado na C�mara, mas defendeu o direito dos senadores de aprofundar a proposta. "Mais uma vez a maioria desta Casa se curva ao Pal�cio do Planalto", afirmou.
Sob press�o do Planalto, os aliados sustentaram que o projeto � uma demanda da sociedade e que a C�mara j� produziu um projeto equilibrado. N�o houve altera��o no texto aprovado em 25 de mar�o pelos deputados. Pouco antes do in�cio da sess�o, manifestantes da rede Avaaz apresentaram uma peti��o com 350 mil assinaturas virtuais de apoio ao Marco Civil.