
A expectativa de p�blico visitante e de receita tem como par�metro o resultado de iniciativa semelhante feita no ano passado na Copa das Confedera��es no Shopping Boulevard. Os artes�os venderam 6 mil pe�as, atingindo a meta estabelecida, e apuraram faturamento de R$ 165 mil. Parte dos artes�os que participaram do showroom em 2013 participar� do evento neste ano, a exemplo de Elvis Gomes, de BH, e do grupo Gente Nossa, de Piedade dos Gerais, distante 100 quil�metros da capital mineira.
Em produ��o
Decidido a confeccionar 200 pe�as associadas ao apelo dos jogos da Copa, Elvis Gomes trabalha mais de 10 horas por dia no ateli� montado no Bairro Nossa Senhora da Gl�ria, Regi�o Noroeste de BH. A produ��o tem como carro-chefe as miniaturas em madeira revestida com vidro de mosaico da Igreja de S�o Francisco de Assis e do Est�dio Governador Magalh�es Pinto, o Mineir�o, na Pampulha. “Acredito na Copa do Mundo como evento capaz de promover a cidade”, afirma.
No espa�o reservado pela Casa de Cultura de Piedade dos Gerais aos artes�os, a expectativa tamb�m � grande na venda de flores feitas em tecido, agora com predom�nio das cores verde e amarelo. O grupo entregou 4 mil d�zias no s�bado passado, como primeira remessa, aos organizadores da feira Brasil Original. A previs�o � confeccionar cerca de 10 mil flores em fuxico e croch�, tarefa que exigir� muita dedica��o at� o fim deste m�s, segundo Luciani Luiza Ribeiro de Amorim, artes� e coordenadora do grupo constitu�do de 2 artes�os que contam com a renda importante no or�amento, em uma cidade essencialmente agr�cola. “Na feira durante a Copa das Confedera��es vendemos tudo o que foi produzido. Agora, esperamos mais turistas”, afirma Luciani Amorim.
Bem planejado
Envolvida na organiza��o das feiras e de exposi��o previstas nos shopping centers de Belo Horizonte no per�odo do Mundial, a presidente do Centro Cape, bra�o do M�os de Minas, T�nia Machado, diz que a Copa do Mundo ajuda a divulgar o artesanato, mas derruba expectativas superdimensionadas de vendas. “Turista de Copa n�o carrega sacola”, tem alertado. Depois de conhecer a experi�ncia frustrada de artes�os na Copa do Mundo de 2010 na �frica do Sul, ela vem orientando organizadores de exposi��es para a sele��o de itens pequenos, f�ceis de carregar e que tenham como refer�ncia a cultura mineira para servirem de lembran�a. No Diamond Mall, num estande de 25 metros quadrados, ser�o oferecidos produtos como carteiras, flores de tecidos e pe�as feitas em material reciclado por 100 artes�os do estado.