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Estado de Minas

No Twitter, Eike nega ter voltado � classe m�dia e diz que n�o teme fazer parte dela

Durante entrevista, quando perguntado sobre ainda ter o sonho de ser um dos homens mais ricos do mundo, Eike disse que foi educado como um garoto de classe m�dia


postado em 19/09/2014 14:59 / atualizado em 19/09/2014 15:26

(foto: Reprodução Twitter )
(foto: Reprodu��o Twitter )


Acusado de crimes contra o mercado de capitais, o empres�rio Eike Batista decidiu quebrar o sil�ncio de um ano e meio na �ltima quarta-feira. Em uma entrevista em seu escrit�rio no Flamengo, Zona Sul do Rio de Janeiro, Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Eike, que j� foi o s�timo homem mais rico do mundo, declarou que voltar � classe m�dia seria um "baque". No entanto, nesta sexta-feira, o empres�rio usou o Twitter para explicar o que disse.

"Esclarecendo: A men��o � classe m�dia referia-se � sua capacidade (da classe m�dia) de adaptar-se a situa��es adversas!!! N�o foi analogia com minha atual situa��o financeira... Falava da origem da minha fam�lia e dos desafios que tenho enfrentado, querendo dizer que n�o temo voltar a ela! Eike", explicou na rede social. At� �s 14h foram mais de mil retweets da postagem do empres�rio na rede social. Os coment�rios dos seguidores de Eike no Twitter foram em tom de brincadeira e apoio.

Durante a entrevista, quando perguntado sobre ainda ter o sonho de ser um dos homens mais ricos do mundo, Eike disse que foi educado como um garoto de classe m�dia. "Diz o ditado que, quando voc� nasceu na Tijuca, n�o sai da Tijuca. Sempre fui classe m�dia e isso n�o sai de voc�. Por isso que eu trabalho hoje como sempre trabalhei", afirmou.

Na �ltima quarta, Eike ainda reclamou de s� ter os projetos de infraestrutura reconhecidos no exterior e admitiu que, se pudesse voltar ao passado, n�o tocaria tantas empresas ao mesmo tempo. "L� fora sou admirado(...) No Brasil, eu tenho apanhado bastante", afirmou. Eike diz ter hoje um patrim�nio negativo de US$ 1 bilh�o e receber um pr�-labore do fundo soberano de Abu Dabi Mubadala, que tem participa��o no grupo X.

Questionado se teria se sentido abandonado pelo fato de o grupo X ter estado muito pr�ximo do governo, mas ter perdido, com a crise o apoio financeiro do BNDES, Eike disse preferir afirmar que a falha mesmo foi apostar tantas fichas em um neg�cio de risco, a OGX. "Como ela criou uma desconfian�a grande, depois pedir ajuda (do governo) n�o fazia sentido. Sempre fui muito independente. As pessoas atribuem uma liga��o com o governo Dilma que n�o teve. Meus projetos beneficiam o Brasil sim, por isso o BNDES botou dinheiro", disse.

Em rela��o ao pedido da Justi�a de bloqueio de US$ 1,5 bilh�o de suas contas e ao valor atual de seu patrim�nio, Eike contou que est� em menos de US$ 1 bilh�o. O empres�rio disse que tem uma casa no Jardim Bot�nico, outra de um dos dois filhos ao lado, uma doa��o que fez para a Fl�via (Sampaio, esposa), sua casa e uma lancha em Angra dos Reis. "Eu me tornei um funcion�rio dessa massa de d�vida", disse.

Com Ag�ncia Estado


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