Os homens da classe D formam o perfil que mais sofre tentativas de fraude, conforme levantamento divulgado hoje pela Serasa Experian. Essa faixa, com renda at� dois sal�rios m�nimos, concentra 35,1% dos ataques. J� a classe C, com dois a cinco sal�rios, responde por 21% das v�timas, enquanto a classe B (cinco a dez) por 16,9%. Acima de dez sal�rios (classe A), as tentativas de roubo e uso indevido de dados chegam a 18,1%.
Os criminosos que atuam nessa modalidade de golpe usam dados pessoais de terceiros para, sob falsidade ideol�gica, firmar neg�cios ou obter cr�dito, deixando as d�vidas por conta das v�timas. Segundo a consultoria, uma tentativa de golpe ocorre a cada 15,2 segundos. Em agosto, foram 175,8 mil tentativas.
A maior parte dos alvos � homens, 68% na m�dia nacional. Destes, 64,5% s�o da classe D. Na classe B, 78,3% das v�timas s�o do sexo masculino.“Muitas dessas tentativas de fraudes s�o cometidas presencialmente por homens. Por isso, os fraudadores preferem utilizar documentos de pessoas do sexo masculino”, explicou o presidente da unidade de Decision Analytics da Serasa, Marcelo Kekligian.
Al�m disso, os fraudadores preferem a classe D pelo crescimento do acesso ao cr�dito. Pessoas desse grupo social tendem a ter pouca experi�ncia em proteger informa��es pessoais. “Os indiv�duos das classes A e B s�o mais cuidadosos com seus documentos”, ressaltou Marcelo.
Em rela��o a idade, a maior parte das v�timas (56,1%) tem entre 25 e 59 anos. O percentual com mais de 60 anos chega a 36,5%. Entre as v�timas com at� 29 anos, a propor��o entre os sexos � mais equilibrada: 43% dos alvos s�o mulheres. Das v�timas com mais de 60 anos, 70,4% s�o homens. A Regi�o Sudeste tem o maior �ndice de tentativas de fraude (48,1%), seguida do Sul, com 19,2%, e Nordeste, com 16%.
Com Ag�ncia Brasil