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Estado de Minas

Novas den�ncias podem aumentar perdas com corrup��o, admite Gra�a Foster


postado em 29/01/2015 15:19 / atualizado em 29/01/2015 16:05

A presidente da Petrobras, Gra�a Foster, afirmou na tarde desta quinta-feira, em teleconfer�ncia a analistas e investidores, que as perdas com corrup��o, estimadas pela empresa em R$ 4 bilh�es, podem ser maiores, caso novas den�ncias de desvios de recursos apare�am.

O c�lculo do rombo da corrup��o no patrim�nio da companhia considerou os projetos firmados com empresas investigadas pela Pol�cia Federal, na Opera��o Lava Jato. Do total or�ado dos projetos, foram descontados 3%, que seria o pagamento de propina, segundo den�ncia feita pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa � Pol�cia Federal.


De acordo com Gra�a, a companhia poder� reavaliar os dados apresentados em seu balan�o quanto aos valores imobilizados e contratos relacionados �s empresas sob investiga��o da Pol�cia Federal. Segundo a executiva, a companhia poder� ampliar o escopo dos contratos sob an�lise, os per�odos e tamb�m o valor dos ajustes estimados inicialmente no balan�o.

"Novas informa��es oriundas das investiga��es em curso podem causar novos ajustes, amplia��o do escopo dos contratos e empresas e tamb�m do per�odo analisados", disse. "� importante frisar que o per�odo analisado n�o foi escolhido pela companhia, mas extra�do dos depoimentos recebidos como "prova emprestada" pela Petrobras", acrescentou.

Pre�o justo

Gra�a Foster disse, ainda, que recomendou ao conselho de administra��o que n�o fosse utilizada a metodologia de valor justo para calcular o efeito da corrup��o em seu patrim�nio. Isso porque considera essa metodologia - em que o valor cont�bil � corrigido pelo valor de mercado - falha, por utilizar in�meras vari�veis.

Entre as vari�veis utilizadas que podem comprometer o resultado da an�lise dos ativos, Gra�a cita mudan�as de pre�os e margens de insumos, dos equipamentos, sal�rios, defici�ncia no planejamento de projetos, contrata��es de bens e servi�os antes da conclus�o dos projetos b�sicos das obras - al�m da "carteliza��o de fornecedores, corrup��o e sobrepre�os".

"Recomendamos ao conselho de administra��o que n�o utilizar�amos essa metodologia, por ser uma composi��o de muitas vari�veis", afirmou a presidente da Petrobras. Em seguida, ela acrescentou que, agora, "o trabalho � fazer uma limpeza dedicada em tudo o que tivermos que fazer". E que a inten��o � "ter uma avalia��o correta para o patrim�nio l�quido e o ativo imobilizado". Gra�a disse tamb�m que o esquema de corrup��o na empresa n�o afetou a posi��o de caixa da petroleira.


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