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Estado de Minas

Pre�o do im�vel tem menor alta desde 2010

A perspectiva � de que a queda de pre�os continue.


postado em 04/03/2015 09:01 / atualizado em 04/03/2015 09:21

(foto: Eduardo de Almeida/RA studio)
(foto: Eduardo de Almeida/RA studio)

O pre�o m�dio do metro quadrado dos apartamentos prontos, a maioria usados, anunciados para venda em 20 cidades brasileiras pesquisadas pelo �ndice FipeZap aumentou apenas 0,17% em fevereiro. Foi o menor avan�o mensal do indicador, que come�ou a ser apurado em meados de 2010 para as 20 cidades.

Al�m de ser a menor taxa de varia��o registrada para todos os meses da pesquisa, o resultado ficou a baixo da infla��o pelo segundo m�s seguido. A infla��o esperada para este m�s, de acordo com as proje��es feitas pelo mercado e captadas pelo boletim Focus do Banco Central (BC), � de 1,17%.

"Pelo segundo m�s seguido, a varia��o do pre�o m�dio do metro quadrado acumulada em 12 meses perdeu para a infla��o", ressalta o economista da Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas (Fipe), Bruno Oliva. Isso significa que a desacelera��o dos pre�os dos im�veis � cada vez mais robusta e se trata de uma tend�ncia, avalia.

No bimestre janeiro/ fevereiro, o pre�o m�dio do metro quadrado dos im�veis anunciados subiu 0,55% e a infla��o acumulada no per�odo foi de 2,32%, de acordo com as proje��es do BC. Outro fato in�dito do desempenho de fevereiro foi que em todas as cidades pesquisadas a varia��o dos pre�os do metro quadrado dos im�veis perdeu para a infla��o do per�odo. Quase a metade das cidades pesquisadas tiveram queda nominal de pre�os. A maior retra��o ocorreu em Florian�polis (-1,27%), seguida por Vit�ria (-1,12%) e Niter�i (-0,82%).

Para Oliva, a perspectiva � de que a queda de pre�os continue. "Eu n�o me espantaria se o ano fechasse com queda nominal de pre�os, na m�dia." O economista diz que � "natural" que, de pois de um per�odo de alta exuberante de pre�o, ocorra uma desacelera��o.

Entre os motivos dessa forte desacelera��o de pre�os dos im�veis, o economista aponta o enfraquecimento do mercado de trabalho, o fato de os pre�os estarem em patamares j� elevados e n�o caberem mais no or�amento das fam�lias. Al�m disso, as expectativas para o desempenho da economia neste ano e no pr�ximo n�o s�o favor�veis, o que inibe o fechamento de neg�cios de compra e venda e breca a escalada das cota��es.


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