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Estado de Minas

Grupo Schahin, citado na Lava-Jato, pede recupera��o judicial de R$ 6,5 bi

Segundo informou ontem a empresa por meio de nota, o grupo est� abandonando a �rea de engenharia para focar apenas a de �leo e g�s.


postado em 18/04/2015 08:01 / atualizado em 18/04/2015 09:04

S�o Paulo, 18 - O grupo Schahin entrou nesta sexta-feira com pedido de recupera��o judicial na Justi�a paulista para 28 de suas empresas, que abrangem as �reas operacionais de Engenharia e de �leo e G�s. Ao todo, o grupo est� reestruturando uma d�vida de R$ 6,5 bilh�es, engrossando a lista de empresas envolvidas na Lava Jato que foram � Justi�a para tentar se recuperar. Juntas, essas construtoras e fornecedoras de equipamentos j� somam um passivo de R$ 27,5 bilh�es.

Na Schahin, a reestrutura��o atingiu tamb�m seus funcion�rios. Foram demitidos 2.500 trabalhadores, restando 1.200 no grupo. Segundo informou ontem a empresa por meio de nota, o grupo est� abandonando a �rea de engenharia para focar apenas a de �leo e g�s.

O pedido de recupera��o relata que a empresa tentou no fim do ano passado negociar com alguns credores suas d�vidas, que exigiram sua sa�da do setor de engenharia. No porto de S�o Sebasti�o, por exemplo, h� um m�s a empresa vem demitindo funcion�rios.

Os credores mencionados pela Schahin s�o detentores de b�nus e um sindicato de bancos, liderado pelo Mizuho, que financiou duas sondas da empresa: Sert�o e Cerrado, que est�o sob o guarda-chuva da Schahin Petr�leo e G�s, empresa nacional, e que ficaram de fora do processo de recupera��o.

O emaranhado de empresas listadas no processo protocolado na Justi�a paulista se refere em sua maioria a companhias holdings, que n�o t�m atividade operacional mas que garantem empr�stimos do grupo. Das 28 que est�o listadas, 13 s�o companhias nacionais e 15 estrangeiras.

As nacionais envolvem basicamente a �rea de engenharia e constru��o imobili�ria. J� as estrangeiras s�o donas das quatro outras sondas da Schahin, todas alugadas � Petrobr�s: Vit�ria 10.000, Lancer e as plataformas Pantanal e Amaz�nia. Dessas quatro, a Lancer est� fora do processo de recupera��o judicial. Assim, das seis sondas que s�o operadas pela Schahin em contratos com a Petrobr�s, apenas tr�s est�o no processo de recupera��o.

De acordo com o advogado da Schahin, Joel Thomas Bastos, as empresas que ficaram de fora � porque tinham "financiamento de projeto" e, por isso, t�m condi��es de pagar suas d�vidas com a pr�pria receita. Apesar de a �rea de �leo e g�s ter come�ado o ano com d�vidas registradas de US$ 4,5 bilh�es - cerca de R$ 13 bilh�es -, apenas R$ 6,5 bilh�es est�o sujeitos � recupera��o.

Petrobras

Das seis sondas que s�o operadas pela Schahin e alugadas � Petrobras, cinco foram paralisadas no in�cio de abril. Ontem, a Petrobr�s notificou a empresa para que explicasse o motivo da paralisa��o em 15 dias, sob pena de rescis�o unilateral do contrato. Segundo o processo, esse foi um dos motivos que colocaram a empresa em situa��o ainda mais cr�tica, mas frisou que os contratos permitem paralisa��es e seriam de f�cil explica��o. Dentre os outros motivos apresentados para o pedido de recupera��o est�o a queda do pre�o do petr�leo no mercado internacional e as investiga��es da Lava Jato, que esgotaram as fontes de cr�dito para o setor.

A empresa foi citada algumas vezes durante a opera��o e investiga��es est�o em curso, mas, diferentemente de outras companhias, como OAS e Galv�o, n�o chegou a ser implicada diretamente. A empresa ficou at� mesmo de fora da primeira lista da Petrobr�s, que acusava 23 empresas de forma��o de cartel. A Schahin, no entanto, foi inclu�da mais tarde na lista.


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