A Federa��o Brasileira de Bancos (Febraban) informou que mant�m a expectativa de crescimento de 8,6% do cr�dito em 2015 em rela��o ao ano de 2014, a despeito de uma demanda mais fraca por parte do consumidor e das empresas. Se concretizada, a taxa ficar� parecida com a taxa de crescimento nominal do Produto Interno Bruto (PIB) neste exerc�cio que deve ser negativa, conforme as proje��es de economistas.
"Se tivermos um crescimento nominal de 8,6% tamb�m teremos um avan�o real porque o Produto Interno Bruto (PIB) ter� ca�do. Continuar�amos crescendo acima do PIB este ano", avaliou.
A manuten��o da proje��o, conforme Portugal, est� ancorada na expectativa de um segundo semestre melhor para o cr�dito. O presidente da Febraban lembrou que, no mesmo intervalo do ano passado, o desempenho foi mais baixo, possibilitando que a base de compara��o para 2015 seja menor. "Estamos partindo de uma base baixa e talvez haja alguma indica��o de melhora no segundo semestre", avaliou Portugal.
Portugal diz que a preocupa��o com o risco de a inadimpl�ncia aumentar em meio ao cen�rio econ�mico mais dif�cil existe uma vez que os bancos t�m de estar preocupados com o risco. "N�o quer dizer que o risco necessariamente se materialize. Na verdade, o objetivo principal da preocupa��o com o risco � prevenir e evitar que ele se materialize", disse ele, ao Broadcast, durante o CIAB 2015. (Aline Bronzati)