O ministro da Previd�ncia, Carlos Gabas, disse nesta quinta-feira que a nova regra de aposentadoria apresentada pelo governo d� previsibilidade ao trabalhador e permite que ele analise os cen�rios dos pr�ximos anos para decidir quando deve se aposentar.
“Ningu�m precisa ter pressa, as pessoas podem analisar qual a melhor alternativa, se � a f�rmula e a evolu��o dela ou o fator previdenci�rio”, comparou.
O novo c�lculo tem como base a f�rmula 85/95, mas de forma progressiva, com revis�o a cada dois anos. Para se aposentar com direito ao benef�cio integral, o trabalhador vai somar o tempo de contribui��o e a idade at� chegar a 85, paras mulheres, e 95, no caso dos homens. A partir de 2017, este c�lculo ser� acrescido de um ponto a cada dois anos at� chegar a 90/100 em 2022.
Quem n�o atingir o n�mero de pontos da nova f�rmula poder� continuar se aposentando com a corre��o do fator previdenci�rio, que reduz o benef�cio de quem se aposenta mais cedo, respeitados os 30 anos de contribui��o m�nima.

Gabas reconheceu que a f�rmula 85/95 com progressividade n�o resolve definitivamente os problemas de sustentabilidade da Previd�ncia Social e disse que novas solu��es continuar�o sendo discutidas no f�rum que o governo criou em abril, com representantes dos empres�rios, centrais sindicais e aposentados.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tamb�m argumentou que o c�lculo da aposentadoria t�m que acompanhar a evolu��o demogr�fica e social da popula��o brasileira, como a expectativa de vida.
“� uma parte complementar da transforma��o econ�mica, de inclus�o, do maior acesso aos servi�os de sa�de, de qualidade de vida. � importante para completar as pol�ticas de inclus�o, de qualidade de vida que o Brasil vem fazendo nos �ltimos 15 anos”.