(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Para BC, � condi��o essencial implementar programa fiscal adicional

Diretor do BC garantiu que o governo est� trabalhando para dar perfil de sustentabilidade para a d�vida p�blica


postado em 24/09/2015 14:31 / atualizado em 24/09/2015 14:46

Ap�s apresentar uma s�rie de indicadores negativos da economia brasileira, durante apresenta��o do Relat�rio Trimestral de Infla��o apresentado nesta quinta-feira, o diretor de Pol�tica Econ�mica do Banco Central, Luiz Awazu, afirmou que a situa��o atual requer aten��o e que a autoridade monet�ria reconhece que houve uma deteriora��o recente, o downgrade da nota soberana.

O diretor salientou ser importante n�o apenas reverter algumas quest�es econ�micas negativas como tamb�m, "obviamente", implementar o programa fiscal de ajuste que foi proposto e que est� em discuss�o. "Me parece condi��o essencial para os outros componentes do ajuste, com esse quadro sendo revertido", disse.

Ele garantiu que o governo est� trabalhando para dar perfil de sustentabilidade para a d�vida p�blica, por trazer confian�a e contribuir para a diminui��o dos pr�mios de risco.

Questionado se o BC "incorreria novamente no erro" de acreditar nas metas fiscais, como no passado e, caso elas n�o se concretizarem, ter prejudicada a estrat�gia monet�ria, ele afirmou que a institui��o trabalha com as metas que s�o anunciadas.

"O BC trabalha com os par�metros p�blicos sobre as metas e os objetivos da pol�tica fiscal e tem confian�a de que esses objetivos ser�o atingidos pelas autoridades que hoje est�o a cargo da implementa��o dessas pol�ticas", disse.



Infla��o

Awazu tamb�m afirmou que, apesar de reconhecer a exist�ncia de um processo de desinfla��o, um estudo do BC mostra que, no m�dio prazo, as expectativas est�o mais sens�veis � pol�tica monet�ria e que isso permitiu reancorar a infla��o para 4,5%.

Para o diretor, a melhor contribui��o da pol�tica monet�ria � colocar a infla��o na meta e ancorar as expectativas no m�dio e longo prazos. "Temos risco para cima, com pr�mio de risco e c�mbio, e para baixo, com atividade e mercado de trabalho e modera��o do cr�dito", citou. "Em per�odo de estresse � preciso ter calma para evitar uma reatividade excessiva. Temos que prosseguir com a pol�tica monet�ria j� anunciada, identificar excessos", continuou.

Ele explicou que o objetivo do BC � impedir a infla��o registrada no primeiro semestre de 2015 se transmita para per�odos mais longos. "Por isso nossa mensagem de manuten��o da Selic por um per�odo suficientemente prolongado � elemento muito importante da nossa estrat�gia. At� porque n�o � poss�vel dizer se a eleva��o dos pr�mios de risco hoje � transit�ria ou permanente", afirmou em rela��o � Selic em 14,25% ao ano.

Awazu disse ainda que as novas proje��es da institui��o para o Produto Interno Bruto (PIB) s�o "realistas". O BC substituiu a perspectiva de retra��o de 1,1% para 2015 pela queda de 2,7%. Apesar disso, ele comentou que a safra agr�cola ser� bastante favor�vel para o Pa�s este ano.

Economia global

Em uma breve an�lise sobre a economia global, Awazu salientou que a perspectiva � de recupera��o das economias avan�adas, mas que o ambiente � de compasso de espera, j� que todas as aten��es est�o voltadas para a decis�o complexa de normaliza��o da pol�tica monet�ria, em especial dos Estados Unidos. Segundo ele, o quadro internacional favorece uma volatilidade maior e o fortalecimento do d�lar.

"Estamos mais adiantados nesse processo de ajuste e tamb�m estamos, certamente, num final de ciclo de alta de commodities e inaugurando um ciclo diferente e vivendo processo de alta do d�lar diante das perspectivas de normaliza��o dos EUA", considerou. H� d�vidas tamb�m a respeito da China, o que, segundo ele, traz volatilidade para os mercados mundiais.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)