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Estado de Minas SEU BOLSO

Avan�os na tecnologia facilitam compras on-line com cart�o, mas cuidados ainda s�o importantes


postado em 27/09/2015 07:00 / atualizado em 27/09/2015 08:20

Bras�lia – Foi-se o tempo em que era preciso ter o cart�o de cr�dito na m�o para fazer um pagamento. Ao mesmo tempo em que o avan�o da tecnologia facilita as compras on-line, ele abre novas portas para que pessoas mal-intencionadas apare�am com golpes cada vez mais criativos. Atualmente, para fazer compras com o dinheiro virtual, basta ter acesso � internet e a tr�s informa��es: n�mero do cart�o de cr�dito, data de validade e c�digo de seguran�a, todos gravados no pr�prio cart�o. A compra muitas vezes � feita sem que se saiba se foi o cliente que inseriu as informa��es, o que tem incentivado a ocorr�ncia de fraudes.


Foi o que aconteceu com a funcion�ria p�blica M�rcia Lima de Aquino, 50 anos, que deu um cart�o mesada para a sobrinha usar na Europa durante o interc�mbio que durou at� agosto deste ano. Quase tr�s meses antes de voltar para o Brasil, em maio, ela perdeu o cart�o. Foram feitas v�rias compras on-line, usando apenas os dados impressos nele. N�o foi necess�rio documento de identidade – bastou que o fraudador tivesse acesso ao cart�o para fazer mais de 15 compras indevidas. Em uma s� noite, o preju�zo foi de R$ 5 mil. “� comum e crescente esse tipo de golpe. Cada vez mais, a moeda f�sica vem sumindo. Precisamos ficar atentos ao cart�o, porque os criminosos realmente est�o inovando”, explica o advogado Leandro Bissoli, s�cio do escrit�rio Patr�cia Peck Pinheiro Advogados.


Depois do sufoco, M�rcia riscou os c�digos de seguran�a de todos os cart�es de cr�dito. Como o n�mero de tr�s ou quatro d�gitos que fica atr�s do cart�o � uma das poucas exig�ncias para realizar compras na internet, agora, mesmo que algu�m pegue o cart�o, dificilmente conseguir� concluir alguma transa��o. “� importante que as pessoas percebam que os clientes est�o muito vulner�veis. Todos estamos sujeitos a deixar o cart�o cair ou esquec�-lo no mercado, por exemplo”, conta.


Especialista em direito digital e seguran�a da informa��o, a advogada Gisele Truzzi, do escrit�rio Truzzi Advogados, ressalta que, embora seja responsabilidade do banco prezar pela seguran�a dos clientes, o consumidor tamb�m deve fazer o dever de casa. Al�m de riscar o c�digo de seguran�a, como fez M�rcia, uma dica para evitar esse tipo de situa��o � sempre acompanhar o cart�o de cr�dito onde quer que ele v�. Os crimes s�o feitos virtualmente, mas os principais cuidados devem ser tomados fora da rede.


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