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Estado de Minas FUTURO GARANTIDO

Ex-craques mostram que fora do campo o empreendedorismo tem escala��o garantida


postado em 25/10/2015 06:00 / atualizado em 25/10/2015 08:05

(foto: Euler Junior/EM/D.A Press)
(foto: Euler Junior/EM/D.A Press)

Relatos de jogadores de futebol que com a aposentadoria enfrentam dificuldades financeiras s�o muitos. Quase sempre de origem pobre, os anos nos gramados profissionais permitem a eles ostentar luxo nunca antes imaginado. O por�m � que se trata de uma carreira curta e as cifras (muitas vezes) milion�rias �s vezes se v�o na mesma velocidade que chegaram aos bolsos dos atletas.
(foto: Reprodução Facebook )
(foto: Reprodu��o Facebook )


Ainda no S�o Paulo, Euler recorda-se dos del�rios financeiros de alguns de seus colegas de clube e das imediatas repreens�es do treinador Tel� Santana. � famosa entre boleiros o causo do ex-jogador Palhinha, que teria comprado mais um carro para a cole��o e que Tel� teria for�ado o atleta a vend�-lo. Segundo o treinador, o foco de todos deveria ser comprar uma casa para a fam�lia. O Filho do Vento, apelido dado ao atacante, que tamb�m jogou no Am�rica e no Atl�tico, por causa da velocidade, aprendeu bem r�pido. “Ele dizia que trocar de carro era perda de dinheiro. Meu �ltimo carro fiquei oito anos com ele. O atual j� tem quatro anos de uso”, afirma.


Aposentado, o jogador abriu seis escolinhas de futebol na Grande BH, mas, ressalta, sem a pretens�o de ganhar dinheiro. O intuito � ajudar ex-companheiros que, por algum motivo, n�o conseguiram se preparar para a aposentadoria assim como ele. “Tenho outros neg�cios que d�o sustentabilidade para mim e minha fam�lia”, afirma Euler, que prefere n�o dizer quais os outros ramos de atua��o.


(foto: Zuleica Morais/F1-Fitness/Divulgação)
(foto: Zuleica Morais/F1-Fitness/Divulga��o)
A lista de parceiros inclui os ex-jogadores Cleto (Am�rica), Hernani (Atl�tico) e o maior �dolo atleticano, Reinaldo (Atl�tico). Todos trabalham como professores dos meninos de 4 a 13 anos. E tem dado resultado: garotos que come�aram nas Escolas de Futebol Filho do Vento j� t�m v�nculo com Atl�tico, Internacional e at� Milan – “mas n�o h� qualquer intermedia��o dos craques”, afirma Euler.


Assim como Euler, o ex-lateral de Atl�tico e Cruzeiro, Nelinho tamb�m se precaveu para conseguir ter bons rendimentos depois da aposentadoria. Em 1984, o atleta abriu uma academia de bal� em parceria com a esposa, bailarina cl�ssica. Seis meses depois, num primeiro boom da muscula��o, os dois tiveram que ampliar a unidade para receber aparelhos. Hoje, a academia re�ne uma s�rie de atividades (pilates, sppinning, muscula��o, nata��o, artes marciais, bal�, dan�a e ioga, entre outros), sendo o sustento do casal. “J� fui sondado para abrir outras tr�s unidades, mas n�o quis. Tendo dinheiro para viver com sa�de est� bom demais”, afirma.


O ex-jogador poderia ter a situa��o financeira bem mais tranquila. Mas recorda um “cano” que tomou de um s�cio. Em uma parceria em uma construtora, � �poca ainda no Cruzeiro, o atleta teve grande preju�zo com um s�cio e, apesar dos investimentos, saiu s� com uma caminhonete antiga. Para montar a academia, dependeu de empr�stimos banc�rios para o investimento. E s� conseguiu pagar no �ltimo contrato da carreira. No ato da assinatura, o dirigente atleticano pagou-lhe por um contrato suficiente para saldar o d�bito, al�m de ter recebido bons sal�rios. “S� ver o retrospecto dos jogadores que ganharam dinheiro para se ‘defender’ e ver quantos est�o com problemas”, afirma.


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