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Estado de Minas

Consultoria prev� alta na vac�ncia de escrit�rios de alto padr�o em S�o Paulo

Movimento � atribu�do a uma busca por qualidade, j� que os pre�os est�o muito pr�ximos aos de escrit�rios de padr�o mais baixo


postado em 18/12/2015 14:37 / atualizado em 18/12/2015 16:49

A taxa de disponibilidade em escrit�rios de alto padr�o em S�o Paulo deve registrar um aumento pontual no primeiro semestre de 2016, por causa do cont�nuo ritmo de entregas de empreendimentos. Em seguida, por�m, a tend�ncia da vac�ncia deve ser de recuo, de acordo com estimativas da consultoria Colliers, que atribui o movimento a uma cont�nua busca por qualidade ou "Flight to Quality", tendo em vista que os pre�os est�o muito pr�ximos aos de escrit�rios de padr�o mais baixo.

"Em 2016, devemos ter um volume grande de entregas de escrit�rios de alto padr�o, o que pode fazer a taxa de disponibilidade subir pontualmente, principalmente no primeiro semestre", afirmou o diretor do segmento de escrit�rios, Marcelo Ghitnic. "Mas gradualmente, conforme as entregas forem absorvidas e a demanda continue forte, retoma tend�ncia de queda e, em 2017 e 2018, pode ficar abaixo de 20%", acrescentou.

De acordo com estudo da Colliers International Brasil em rela��o ao terceiro trimestre de 2015, o mercado de escrit�rios de alto padr�o de S�o Paulo fechou o per�odo com uma taxa de disponibilidade de 24%. J� o pre�o m�dio pedido de loca��o na cidade de S�o Paulo ficou em R$ 105,00 o metro quadrado por m�s. O executivo disse que o ano de 2015 deve terminar com uma vac�ncia em patamar pr�xima aos dos tr�s meses at� setembro, enquanto o pre�o j� deve ter atingido um m�nimo e, a partir de agora, deve ter um caminho mais positivo.

"No quarto trimestre de 2015, o cen�rio n�o deve mudar muito em rela��o ao terceiro. O ano vai fechar bem em termos de absor��o, com um recorde em absor��o l�quida e bruta. E o pre�o n�o tende a cair mais", afirmou o executivo. "Temos percebido que o pre�o pedido est� muito mais pr�ximo do valor de fechamento do acordo. Os propriet�rios est�o trabalhando muito mais com outras ferramentas, como descontos no primeiro ano ou car�ncia, dependendo das condi��es de entrega", acrescentou, ao ressaltar que o pre�o est� hoje num patamar adequado de mercado.

Pre�os

Essas ferramentas, de acordo com o executivo, t�m ajudado a migra��o de inquilinos de empreendimentos de padr�o B para locais de alto padr�o. Ele explicou que a diferen�a hoje entre pre�os est� muito pr�xima. No terceiro trimestre, o pre�o m�dio pedido de loca��o passou para R$ 82,00 metros quadrados por m�s. Como resultado, a diferen�a entre ambos ficou em 28%, ante um n�mero de 52% no come�o de 2013, por exemplo. "Hoje em dia � mais f�cil tirar um locat�rio de edif�cio de classe B para um local com maior efici�ncia", afirmou, ao indicar benef�cios da mudan�a para os inquilinos, como consumo mais eficiente de luz e �gua. "O mercado em 2015 viveu muito do Flight to Quality e 2016 vai ser muito parecido", acrescentou.

O executivo disse que os pre�os na classe B devem continuar a cair em 2016, chegando ao fim do ano que vem com baixa de cerca de 10%. "O segmento B est� em uma tend�ncia forte de aumento de taxa de disponibilidade e queda de pre�os. O propriet�rio do B � mais pulverizado e demora a fazer uma leitura de mercado, o que o deixa mais resistente nas negocia��es", afirmou, ao acrescentar que o pre�o deve terminar em 2015 pr�ximo aos R$ 82,00.

Esse movimento tende a elevar, ao longo do tempo, a dist�ncia de pre�os entre os empreendimentos de diferentes classes. A taxa de disponibilidade de escrit�rios da classe B em 2016 deve subir para um patamar mais pr�ximo de 20%, frente aos 14% do terceiro trimestre de 2015.

Para o diretor, o movimento de busca por qualidade pode perder for�a a partir de 2017 caso a economia nacional mostre uma rea��o, com poss�vel crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Caso isso ocorra, a situa��o pode ser de mais estabilidade na movimenta��o das empresas para outros escrit�rios. "O ano de 2017 est� muito longe, mas a expectativa � de uma economia melhor", acrescentou.


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