S�o Paulo - N�o � sem motivos que h� um jogo de empurra entre o varejo e a ind�stria para identificar onde h� ac�mulo de mercadorias. Com ou sem recess�o, o volume de estoque funciona como uma esp�cie de moeda de troca importante nas negocia��es entre lojas e f�bricas. Mas indicadores revelam que de setembro para outubro houve aumento da parcela de empresas insatisfeitas com o n�vel de estoques, tanto na ind�stria como no com�rcio varejista.
Pesquisa da Confedera��o Nacional do Com�rcio (CNC) mostra que, diante da dificuldade de retomada das vendas na ponta, lojistas iniciaram o principal trimestre para o varejo com percep��o de piora dos estoques. "Os resultados mostram que os comerciantes se consideram mais estocados na compara��o com setembro deste ano e outubro do ano passado", observa a economista da CNC, Izis Janote Ferreira. No m�s passado, mais de um ter�o (35%) dos varejistas de bens dur�veis, que inclui eletrodom�sticos, eletr�nicos, por exemplo, consideraram seus estoques acima do adequado ao volume de vendas. Em outubro de 2015, essa fatia era um pouco menor (34,2%).
Segundo Izis, a dificuldade de ajustar os volumes de mercadorias acumuladas nos dep�sitos das lojas � demanda mais fraca n�o estimula as encomendas de fim de ano, especialmente quando se espera mais um ano de retra��o nas vendas de Natal. Nas contas da CNC, o volume de vendas do varejo restrito, que n�o inclui materiais de constru��o e ve�culos, deve cair neste ano 3,5% sobre o de dezembro de 2015. No final do ano passado, o recuo foi de 7% sobre 2014. "� queda sobre queda", ressalta.
Em outubro, ap�s evoluir favoravelmente nos meses anteriores, chegando pr�ximo a uma situa��o de normalidade em setembro, as avalia��es sobre os estoques da ind�stria voltaram a piorar, segundo a sondagem industrial da Funda��o Getulio Vargas (FGV). Dos 19 segmentos industriais pesquisados, em 14 aumentou a parcela empresas que considera os estoques excessivos. Em setembro, eram apenas seis nessa condi��o. A piora na avalia��o dos estoques foi o fator que contribuiu para a queda da confian�a da ind�stria no m�s passado, depois de v�rios meses de recupera��o do indicador.
Pesquisa da Confedera��o Nacional do Com�rcio (CNC) mostra que, diante da dificuldade de retomada das vendas na ponta, lojistas iniciaram o principal trimestre para o varejo com percep��o de piora dos estoques. "Os resultados mostram que os comerciantes se consideram mais estocados na compara��o com setembro deste ano e outubro do ano passado", observa a economista da CNC, Izis Janote Ferreira. No m�s passado, mais de um ter�o (35%) dos varejistas de bens dur�veis, que inclui eletrodom�sticos, eletr�nicos, por exemplo, consideraram seus estoques acima do adequado ao volume de vendas. Em outubro de 2015, essa fatia era um pouco menor (34,2%).
Fraqueza
Segundo Izis, a dificuldade de ajustar os volumes de mercadorias acumuladas nos dep�sitos das lojas � demanda mais fraca n�o estimula as encomendas de fim de ano, especialmente quando se espera mais um ano de retra��o nas vendas de Natal. Nas contas da CNC, o volume de vendas do varejo restrito, que n�o inclui materiais de constru��o e ve�culos, deve cair neste ano 3,5% sobre o de dezembro de 2015. No final do ano passado, o recuo foi de 7% sobre 2014. "� queda sobre queda", ressalta.
Em outubro, ap�s evoluir favoravelmente nos meses anteriores, chegando pr�ximo a uma situa��o de normalidade em setembro, as avalia��es sobre os estoques da ind�stria voltaram a piorar, segundo a sondagem industrial da Funda��o Getulio Vargas (FGV). Dos 19 segmentos industriais pesquisados, em 14 aumentou a parcela empresas que considera os estoques excessivos. Em setembro, eram apenas seis nessa condi��o. A piora na avalia��o dos estoques foi o fator que contribuiu para a queda da confian�a da ind�stria no m�s passado, depois de v�rios meses de recupera��o do indicador.