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Estado de Minas

Banco Mundial: crise pode levar 3,6 milh�es de brasileiros de volta � pobreza

Pelos crit�rios do estudo, s�o consideradas abaixo da linha de pobreza pessoas que vivem com menos de R$ 140 por m�s


postado em 13/02/2017 21:06

A crise econ�mica poder� levar at� 3,6 milh�es de brasileiros para abaixo da linha de pobreza at� o fim do ano. A estimativa � do Banco Mundial, que divulgou estudo referente ao impacto da recess�o sobre o n�vel de renda do brasileiro. A proje��o considera que a economia encolher� 1% no segundo semestre de 2016 e no primeiro semestre deste ano (ano-fiscal 2016/2017).

Num cen�rio mais otimista, que prev� crescimento de 0,5% da economia nesse per�odo, o total de pobres subiria em 2,5 milh�es, segundo o Banco Mundial.

Pelos crit�rios do estudo, s�o consideradas abaixo da linha de pobreza pessoas que vivem com menos de R$ 140 por m�s. Segundo o Banco Mundial, a maior parte dos “novos pobres” vir� das �reas urbanas. O aumento da pobreza na zona rural, segundo o estudo, ser� menor porque as taxas de vulnerabilidade j� s�o elevadas no campo.

Bolsa-Fam�lia


O estudo tamb�m avaliou o impacto do aumento da pobreza no Programa Bolsa-Fam�lia. De acordo com o Banco Mundial, 810 mil fam�lias passariam a depender do benef�cio no cen�rio mais otimista (crescimento econ�mico de 0,5%) e 1,16 milh�o na previs�o mais pessimista (queda de 1%).

Atualmente, o Bolsa-Fam�lia tem 14 milh�es de fam�lias cadastradas, informa o Minist�rio do Desenvolvimento Social e Agr�rio.

O Banco Mundial recomenda a expans�o do Bolsa-Fam�lia para fazer frente � crise. “A profundidade e dura��o da atual crise econ�mica no Brasil cria uma oportunidade para expandir o papel do Bolsa-Fam�lia, que passar� de um programa redistributivo eficaz para um verdadeiro programa de rede de prote��o flex�vel o suficiente para expandir a cobertura aos domic�lios de 'novos pobres' gerados pela crise”, destacou o estudo.

De acordo com o Banco Mundial, o Brasil conseguiu construir uma das maiores redes de prote��o social do mundo. A institui��o recomenda que o or�amento do Bolsa-Fam�lia cres�a acima da infla��o para ampliar a cobertura e atender a um n�mero crescente de pobres. No cen�rio mais otimista, o programa deveria subir 4,73% acima da infla��o acumulada entre 2015 e 2017. Na previs�o mais pessimista, a alta deveria ser 6,9% superior � infla��o.

Em termos nominais, o or�amento do Bolsa-Fam�lia subiria de R$ 26,4 bilh�es no fim de 2015 para R$ 30,41 bilh�es este ano na simula��o que considera crescimento econ�mico e para R$ 31,04 bilh�es no caso de um novo encolhimento da economia. O estudo n�o considerou o efeito da introdu��o do teto para os gastos p�blicos, que entrou em vigor este ano, mas avalia que o ajuste fiscal n�o seria comprometido com a amplia��o do Bolsa-Fam�lia.

“O ajuste fiscal que vem sendo implementado no Brasil pode ser alcan�ado praticamente sem onerar ou onerando muito pouco a popula��o pobre”, destacou o Banco Mundial. “A despeito das limita��es no espa�o fiscal a m�dio prazo, existe uma grande margem para ampliar o or�amento para os elementos mais progressivos da pol�tica social, remanejando verbas de programas de benef�cios e melhorando a efici�ncia do gasto p�blico.”


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