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Estado de Minas

Moradia popular puxa recupera��o do mercado imobili�rio

Direcional, MRV e Tenda responderam por dois ter�os dos lan�amentos e das vendas do terceiro trimestre


postado em 17/11/2017 11:07 / atualizado em 17/11/2017 11:51

Conjunto de moradias populares entregue em setembro deste ano em Nova Serrana, Centro-Oeste de Minas(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
Conjunto de moradias populares entregue em setembro deste ano em Nova Serrana, Centro-Oeste de Minas (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)

S�o Paulo - As empresas de constru��o que desenvolvem moradias populares, enquadradas no Minha Casa, Minha Vida, t�m puxado a recupera��o do mercado imobili�rio. Direcional, MRV e Tenda responderam por dois ter�os dos lan�amentos e das vendas do terceiro trimestre entre as 11 incorporadoras listadas na Bolsa. Juntas, as tr�s lan�aram empreendimentos com valor de vendas estimado em R$ 2 bilh�es, um crescimento de 55,5% na compara��o anual. As vendas no per�odo totalizaram R$ 2,1 bilh�es, avan�o de 23,5%.

"O protagonismo da faixa popular na recupera��o acontece sobretudo por causa do cr�dito. Os empreendimentos mais baratos, do Minha Casa, Minha Vida, t�m acesso a cr�dito mais em conta. Os juros altos no passado recente praticamente inviabilizavam o financiamento", diz Pedro de Seixas, pesquisador da Funda��o Getulio Vargas (FGV) e especialista em neg�cios imobili�rios.

Em S�o Paulo, im�veis com pre�os at� R$ 240 mil lideraram em quase todos os indicadores de agosto, aponta o Secovi-SP (entidade do setor). No Pa�s, dados da Abrainc (associa��o de incorporadoras) mostram que as vendas de im�veis novos do Minha Casa, Minha Vida at� agosto somaram 41,7 mil unidades, 23,6% mais que no mesmo per�odo de 2016. Foram 33,4 mil lan�amentos, alta de 13%.

O copresidente da MRV, Eduardo Fischer, reitera a perspectiva de mais lan�amentos e vendas em 2018. Ele tamb�m avalia que h� boa disponibilidade de recursos para financiar a compra de im�veis com juros baixos, ao contr�rio do restante do mercado. "As sinaliza��es do governo s�o de que a habita��o popular � prioridade."

J� a Direcional avalia que ainda existe grande diferen�a no desempenho de cada ramo. Tanto o m�dio quanto o alto padr�o sofrem com distratos, juros altos e baixa demanda. Diante disso, a companhia abandonou novos projetos nesse mercado. Mas no de moradias populares, a trajet�ria continua positiva.

No grupo das empresas focadas tanto no m�dio quanto no alto padr�o - Cyrela, Even, Eztec, Gafisa, PDG, Rossi, Rodobens e Tecnisa - o resultado na Bolsa foi mais modesto. Os lan�amentos atingiram R$ 1,27 bilh�o, alta de 4,6%. J� as vendas subiram 42,4%, para R$ 1,39 bilh�o. As incorporadoras conseguiram aumentar lan�amentos e vendas no terceiro trimestre, al�m de diminuir o tamanho do rombo financeiro, o que sinaliza uma inflex�o no mercado imobili�rio ap�s anos de crise.

Sair do vermelho, entretanto, � algo esperado s� para meados de 2018, segundo empres�rios. Eles avaliam que o setor ainda depende de um avan�o mais consistente da economia brasileira e da confian�a dos consumidores para impulsionar as vendas e reduzir os estoques. O vice-presidente de Habita��o Econ�mica do Secovi-SP, Rodrigo Luna, ressalta que o crescimento do setor depende da volta do emprego e da retomada da renda.


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