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Estado de Minas

Comercial da Nextel est� na mira do Conar

Liminar do Conselho Nacional de Autorregulamenta��o Publicit�ria pede suspens�o de publicidade da Nextel, que ironiza concorrentes com trechos que lembram seus an�ncios


postado em 15/03/2018 12:00 / atualizado em 15/03/2018 12:08

O ator João Cortês como garoto-propaganda da Vivo e, mais recentemente, da Nextel(foto: Divulgação)
O ator Jo�o Cort�s como garoto-propaganda da Vivo e, mais recentemente, da Nextel (foto: Divulga��o)

S�o Paulo – A campanha publicit�ria da Nextel n�o agradou a concorr�ncia. N�o, n�o se trata de um an�ncio do tipo que levar� para suas lojas hordas de clientes insatisfeitos com suas operadoras em busca dos servi�os de uma nova prestadora de servi�os. A empresa partiu para uma a��o arriscada ao ironizar as campanhas publicit�rias dos seus principais competidores: TIM, Vivo, Claro e Oi. Agora, ter� seu filme, que come�ou a ser exibido no �ltimo fim de semana, julgado pelo Conselho Nacional de Autorregulamenta��o Publicit�ria, o Conar.

Nessa quarta-feira (14), uma das conselheiras do Conar decidiu conceder uma liminar favor�vel �s operadoras Oi e TIM pedindo que a campanha seja tirada do ar. O comunicado foi enviado aos ve�culos de comunica��o, Nextel e sua ag�ncia de publicidade, a Tribal Worldwide, que venceu uma concorr�ncia e assumiu a conta da empresa em janeiro passado. O Conar n�o tem poder para mandar interromper uma campanha, apenas sugere mudan�as ou a sua suspens�o definitiva. A decis�o fica a crit�rio do anunciante.

O ponto focal dessa provoca��o na nova campanha da Nextel – a quinta operadora em participa��o de mercado – est� em seu protagonista, o ator Jo�o Cort�s, que ficou conhecido como o “Ruivo da Vivo” depois de estrelar, ao lado de personalidades como Grazi Massafera, Mariana Ruy Barbosa e Luiz Felipe Scolari, uma s�rie de campanhas da operadora. O ciclo se encerrou no in�cio de 2016 e o ator, at� ent�o desconhecido do grande p�blico, chegou a fazer o comunicado por meio de suas redes sociais sobre sua sa�da.

Tanto a TIM quanto a Oi entraram com o pedido de suspens�o da campanha na ter�a-feira. A Oi alega que a Nextel fez uma men��o � sua marca e � sua campanha. Segundo o texto, at� a express�o do rosto e o movimento da cabe�a de seu garoto-propaganda, o youtuber Whindersson Nunes, foram copiados por um ator que aparece no v�deo da Nextel. Para a empresa, n�o se trata de uma coincid�ncia, o que caracterizaria uma explora��o indevida da sua imagem e de concorr�ncia desleal.

Assim como a Oi, a TIM acusa a Nextel de denegrir sua imagem e tamb�m de concorr�ncia desleal – um ator aparece dan�ando de chap�u e terno da mesma forma que a TIM utiliza em seus an�ncios. Ambas as empresas, assim como a Nextel, a Tribal Worldwide, a Vivo e a Claro (tamb�m citadas indiretamente no comercial da concorrente), foram procuradas, mas preferiram n�o comentar a liminar do Conar ou simplesmente n�o responderam o contato.

Casos como esse, em que o Conar concedeu uma liminar aos reclamantes, n�o s�o muito comuns no dia a dia do conselho. O rito normal � que as a��es sejam abertas, avaliadas por um relator e encaminhadas para julgamento nas reuni�es do seu conselho de �tica. No caso da Nextel, come�a a contar desde j� o prazo para que a empresa e a ag�ncia de publicidade apresentem suas defesas. O julgamento tem at� 45 dias para acontecer, ou seja, s� deve ser agendado para o in�cio de maio.

A chegada da nova ag�ncia de publicidade marcou uma mudan�a na estrat�gia de comunica��o da Nextel, que por muitos anos investiu em campanhas que tinham como ponto de partida o conte�do institucional e que usavam depoimentos de pessoas – personalidade ou n�o – que passaram por algum tipo de supera��o e narravam suas hist�rias nos filmes. Entre elas, as campanhas “Essa � sua vida. Essa � sua hist�ria”, e “Essa � minha vida. Esse � o meu clube”, protagonizada por nomes como o jogador Neymar, o ator F�bio Assun��o e o chef de cozinha Alex Atala.

J� a campanha atual optou por ironizar os concorrentes, utilizar “inspira��es” de suas campanhas e mostrar que o seu garoto-propaganda havia trocado a camisa da Vivo pela da Nextel.

Grandes operadoras perdem participa��o

Apesar do barulho feito pela Nextel, a empresa n�o est� no time principal de operadoras de telefonia m�vel. Na sua frente est�o a Vivo (31,70% de participa��o de mercado), Claro (24,98%), TIM (24,73%) e Oi (16,48%), segundo dados da Ag�ncia Nacional de Telecomunica��es (Anatel) referentes a janeiro. Ao todo, o Brasil registrou 236,2 milh�es de linhas m�veis em opera��o, uma queda de 0,11% em rela��o a dezembro de 2017 e de 2,95% nos �ltimos 12 meses.

Ainda segundo a Anatel, os maiores crescimentos percentuais registrados em janeiro (em telefonia m�vel por grupo) foram na Porto Seguro (avan�o de 7,80%) e Datora (4,27%). Entre as grandes operadoras, o desempenho piorou, ainda que timidamente. A TIM teve uma perda de 0,36% no n�mero de linhas. Na Vivo, o recuo foi de 0,09% e na Claro chegou a 0,03%. J� a Nextel viu a sua participa��o de mercado encolher 0,28%.

 


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