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Estado de Minas

Minist�rio reprova 59,7% das amostras de azeite de oliva no Brasil

Fiscaliza��o encontrou irregularidades em quase 60% das amostras testadas. Mistura de outro �leos no produtos foi problema recorrente


30/04/2018 16:48 - atualizado 04/05/2018 15:02

A Opera��o Isis, realizada pelo Minist�rio da Agricultura, reprovou 59,7% das amostras de azeite de oliva comercializadas no Pa�s. Assim, 300 mil litros de produtos irregulares foram retirados do mercado, informou o minist�rio, em nota. Al�m disso, mais 400 mil litros de outros produtos classificados como temperos, mas com r�tulos de azeite de oliva tamb�m foram recolhidos.

A fiscalização do Ministério da Agricultura analisou 107 marcas de 65 empresas do país(foto: Pixabay.com/Reprodução da internet)
A fiscaliza��o do Minist�rio da Agricultura analisou 107 marcas de 65 empresas do pa�s (foto: Pixabay.com/Reprodu��o da internet)

A fiscaliza��o analisou 107 marcas de 65 empresas, divididas em dois grupos. No primeiro, 39 empresas tiveram 108 lotes de amostras aprovados. J� no segundo grupo, 26 empresas tiveram 160 lotes reprovados.

Para a an�lise, foram solicitadas a comprova��o de compra da mat�ria-prima e a nota fiscal de sa�da do produto. O minist�rio constatou que muitas empresas n�o apresentaram fundamentos para vender azeite de boa qualidade. A fraude mais recorrente � a mistura do azeite de oliva com outros tipos de �leos. As empresas com lotes reprovados por fraude foram punidas com autua��o e multa com valor m�nimo de R$ 5 mil, acrescido de 400% sobre o valor da mercadoria.


A a��o teve in�cio em janeiro e terminar� em dezembro, com previs�o de avaliar mais 470 amostras do produto em todo o Brasil. Os que foram apreendidos ficam proibidos para consumo humano, mas est�o liberados para reciclagem industrial, principalmente a fabrica��o de sab�o. O Brasil � o segundo maior importador mundial do azeite de oliva, atr�s apenas dos Estados Unidos. Em 2017, o Pa�s importou 60 mil toneladas do �leo.

Conforme a coordenadora-geral de Qualidade Vegetal do Minist�rio da Agricultura, F�tima Parizzi, as duas principais irregularidades na comercializa��o do produto s�o a mistura do azeite de oliva com outros �leos e a tentativa de iludir o consumidor pelo r�tulo. "O consumidor precisa estar atento e n�o se deixar enganar pelas embalagens bonitas com ilustra��es de azeitona ou com refer�ncias a Portugal e Espanha", explicou. "Outro ponto muito importante � o pre�o. O consumidor deve desconfiar da unidade de 500 mililitros vendida por menos de R$ 10."

Para que o produto seja considerado "azeite de oliva virgem", ou "extravirgem", n�o � permitida a presen�a de �leos vegetais refinados, de outros ingredientes e aromas ou sabores de qualquer natureza. No caso de azeite de oliva refinado, o r�tulo mencionar� obrigatoriamente que � do "tipo �nico", informa F�tima Parizzi.

Outro lado


Em nota, a Natura Alimentos afirmou que o produto da marca Lisboa j� est�o fora do mercado e a inciativa foi tomada pela empresa “em conson�ncia com os �rg�os reguladores”. “A empresa parou de produzir e de comercializar os produtos por distor��es identificadas pela pr�pria Natural Alimentos acerca da qualidade nos produtos importados”, afirma.

Ainda de acordo com a nota, a empresa vem se aprimorando para ter produtos melhores. “A Empresa cumpre a legisla��o brasileira em todos os aspectos em que atua. � uma empresa Brasileira de 12 anos com mais de 150 colaboradores (diretos e indiretos). Um time de profissionais, incluindo engenheiros e t�cnicos em alimentos, administradores, gestores em sa�de alimentar, especialistas em tecnologia e produ��o de alimentos, que trabalha com a miss�o de produzir produtos de alta qualidade e para facilitar a vida do consumidor”, esclarece.


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