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Estado de Minas

Perdas de grandes setores com a greve dos caminhoneiros j� superam R$ 34 bi

Pecu�ria, agricultura, com�rcio, constru��o civil e ind�stria farmac�utica v�o acumulando preju�zos a cada dia de paralisa��o dos transportadores


postado em 29/05/2018 08:03 / atualizado em 29/05/2018 08:35

Importantes segmentos da economia j� contabilizam, ou estimam, perdas superiores a R$ 34 bilh�es nos oito dias da greve dos caminhoneiros completados na segunda-feira, 28. S� a cadeia produtiva da pecu�ria de corte deixou de movimentar entre R$ 8 bilh�es e R$ 10 bilh�es, informa a Associa��o Brasileira das Ind�strias Exportadoras de carnes (Abiec).

Segundo a entidade, das 109 unidades de produ��o, 107 est�o paradas e duas operam com 50% da capacidade. H� 3.750 caminh�es parados nas estradas com produtos perec�veis prestes a vencerem. No segmento de frangos e su�nos o preju�zo acumulado � de R$ 3 bilh�es e 64 milh�es de aves j� morreram, diz a Associa��o Brasileira de Prote�na Animal (ABPA). H� riscos de morte de 1 bilh�o de aves e de 20 milh�es de su�nos.

Na segunda, a Confedera��o da Agricultura e Pecu�ria do Brasil (CNA) enviou ao governo of�cio pedindo urg�ncia e prioridade para a escolta de ve�culos que transportam produtos perec�veis, animais e ra��es.

"H� perdas que poder�o ser recuperadas, mas outras n�o", diz o presidente da Associa��o Brasileira da Ind�stria T�xtil (Abit), Fernando Pimentel. Ele estima em at� R$ 1,7 bilh�o a perda de faturamento l�quido do setor, que tem 90% das empresas com dificuldades operacionais.

No com�rcio varejista, a Fecom�rcio estima que, mantida a paralisa��o, as perdas di�rias em vendas em todo o Pa�s podem chegar a R$ 5,4 bilh�es. Os distribuidores de combust�veis deixaram de faturar perto de R$ 8 bilh�es desde o in�cio da greve, calcula a Plural, associa��o das empresas do setor.

No setor da constru��o civil h� v�rias obras paralisadas, informa Jos� Carlos Martins, presidente da C�mara Brasileira da Ind�stria da Constru��o (CBIC). Estimativa indica que o setor deixou de gerar R$ 2,9 bilh�es. "A falta de concreto � o maior problema no momento".

A ind�stria farmac�utica acumula em oito dias preju�zos de R$ 1 6 bilh�o. Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma, alerta ainda para a dificuldade de acesso da popula��o aos medicamentos "o que pode trazer consequ�ncias indesej�veis".

As perdas da cadeia do leite chegam a R$ 1 bilh�o, segundo a Associa��o Brasileira de Latic�nios. A cifra inclui 300 milh�es de litros de leite descartados.

A ind�stria automobil�stica, que tem a maioria das f�bricas paradas desde sexta-feira, 25, n�o divulgou preju�zos. C�lculos com base na m�dia da produ��o di�ria indicam que 25 mil ve�culos deixaram de ser produzidos em dois dias, mas grandes fabricantes como GM, VW e Ford est�o paradas h� mais tempo.

Paralelamente �s perdas da ind�stria e do com�rcio, o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributa��o (IBPT) indica que R$ 3 86 bilh�es deixaram de ser arrecadados em tributos. "Isso tem reflexo nas contas p�blicas, pois o or�amento j� conta com essa arrecada��o para dar andamento a projetos, folha de pagamentos, investimentos, etc", diz o coordenador do estudo, Gilberto Luiz do Amaral. Para a economia, diz ele, deixaram de ser movimentados mais de R$ 26 bilh�es. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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