(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Petroleiros param mesmo com liminar do TST, mas garantem abastecimento

O movimento � uma rea��o � pol�tica de pre�os da Petrobras e, especialmente, contra os valores cobrados no g�s de cozinha e nos combust�veis


postado em 30/05/2018 07:32 / atualizado em 30/05/2018 10:36

Os petroleiros fizeram ato na Refinaria Gabriel Passos, em Betim(foto: Nathalia Barreto / Sindipetro/MG)
Os petroleiros fizeram ato na Refinaria Gabriel Passos, em Betim (foto: Nathalia Barreto / Sindipetro/MG)

Mesmo com uma liminar do Tribunal Superior do Trabalho (TST) estabelecendo multa di�ria de R$ 500 mil, os petroleiros cruzaram os bra�os em todo o Brasil para protestar contra a pol�tica de pre�os da Petrobras e a amea�a de privatiza��o da empresa. Dirigente da Federa��o �nica dos Petroleiros e do Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sindipetro), no entanto, garante que a paralisa��o n�o vai gerar mais desabastecimento, como teme a popula��o.

O movimento come�ou �s 23h30 desta ter�a-feira (29) e na Refinaria Gabriel Passos, segundo os l�deres da manifesta��o, a ades�o foi de 90%. De acordo com o diretor do Sindpetro/MG e da FUP, Alexandre Finamori, cerca de 250 funcion�rios est�o parados na Regap, em Betim. De acordo com ele, s� est� trabalhando quem j� estava l� dentro.

“Essa greve de 72 horas n�o tem a finalidade de desabastecer o mercado. Entendemos o momento de crise e nossa inten��o � mostrar que temos a capacidade de parar a planta. Os tanques est�o cheios e vamos negociar a produ��o visando n�o prejudicar ainda mais a sociedade”, afirmou Finamori.

Por enquanto, segundo o dirigente, a Regap mant�m a produ��o, usando os trabalhadores que j� estavam na refinaria. Segundo ele, os funcion�rios est�o h� mais de 20 horas no local, o que gera queda no rendimento e at� riscos para os funcion�rios e comunidade. “Estamos pedindo ao Tribunal Regional do Trabalho um oficial para nos ajudar a tirar essas pessoas de l�”, afirmou o dirigente.

A multa de R$ 500 mil por dia imposta pelo TST foi considerada abusiva pelos petroleiros, que se dispuseram a pagar. O grupo participa de audi�ncia p�blica �s 14h desta quarta-feira (30) na Assembleia Legislativa.

O protesto � contra a pol�tica de pre�os da gasolina, diesel e g�s de cozinha, com aumentos quase di�rios anunciados pela Petrobras. “N�s produzimos nosso pr�prio petr�leo, o pre�o n�o precisa estar vinculado ao mercado”, afirmou o diretor do Sindpetro.


A paralisa��o dos petroleiros ocorre tr�s dias depois de o presidente Michel Temer e equipe negociarem um acordo com os caminhoneiros e atinge refinarias, terminais e plataformas da Bacia de Campos. O movimento programou atos e manifesta��es ao longo do dia.

A previs�o � que a paralisa��o dure 72 horas. Ainda nesta quarta-feira, os petroleiros fazem avalia��o do movimento para decidir se encerram ou continuam com a greve.

Pelo balan�o da FUP, os trabalhadores cruzaram os bra�os nas refinarias de Manaus (Reman), Abreu e Lima (Pernambuco), Regap (Minas Gerais), Duque de Caxias (Reduc), Paul�nia (Replan), Capuava (Recap), Arauc�ria (Repar), Refap (RS), al�m da F�brica de Lubrificantes do Cear� (Lubnor), da Arauc�ria Nitrogenados (Fafen-PR) e da unidade de xisto do Paran� (SIX).

A FUP informou que n�o houve troca dos turnos da 0h nos terminais de Suape (PE) e de Paranagu� (PR). Segundo a federa��o, na Bacia de Campo os trabalhadores tamb�m aderiram � paralisa��o em diversas plataformas.

Os petroleiros afirmam que o movimento � uma rea��o � pol�tica de pre�os dos combust�veis, de cr�tica � gest�o na Petrobras e contra os valores cobrados no g�s de cozinha e nos combust�veis.

 Por mais de uma semana, os caminhoneiros pararam o pa�s, provocando desabastecimento nos postos de gasolina, supermercados e preju�zos � economia. ( Com Ag�ncia Brasil)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)