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Estado de Minas INFORMA��ES

Lei Geral de Prote��o de Dados n�o estimula investimento em TI

Pesquisa do Gartner mostra que, no Brasil, os gastos nessa �rea devem crescer 2,5% em 2020, mas, neste ano, a expectativa � de retra��o de 4,6%


postado em 01/11/2019 06:00 / atualizado em 01/11/2019 07:52

No Brasil, a disponibilidade e a amplitude das opções de nuvem (cloud) ainda são tímidas (foto: HelpLink/Divulgação)
No Brasil, a disponibilidade e a amplitude das op��es de nuvem (cloud) ainda s�o t�midas (foto: HelpLink/Divulga��o)



S�o Paulo – Em 2020, os gastos com TI no Brasil dever�o somar US$ 64 bilh�es. A proje��o foi feita pelo Gartner, especializado em pesquisas e em consultoria para empresas. Se o valor se confirmar, representar� um aumento de 2,5% em rela��o ao registrado neste ano.

O crescimento parece pequeno, ainda mais se for levado em considera��o que a Lei Geral de Prote��o de Dados (LGPD) entra em vigor em agosto de 2020 e vai absorver muitos recursos das empresas para garantir a seguran�a das redes e proteger os usu�rios de vazamentos de informa��es.

Mas para John-David Lovelock, vice-presidente de Pesquisa do Gartner, o aumento de despesas previstas em 2020 � substancial, j� que, em 2019, se verificou um decl�nio geral. "A LGPD entra em vigor em 2020 e � parcialmente respons�vel pelo aumento de 2,5% nas despesas. Muitas empresas t�m investido em TI antes do prazo final para cumprir totalmente as exig�ncias at� agosto de 2020. No entanto, essa n�o � uma prioridade para a maioria das empresas brasileiras em 2019”, disse, em entrevista aos Di�rios Associados.

A previs�o mais recente do Gartner aponta que os investimentos em TI no Brasil, em 2019, dever�o encolher 4,6%. Esse comportamento coloca o Brasil no mesmo padr�o do mercado internacional, com uma pequena desvantagem num�rica.

Os gastos mundiais com TI dever�o chegar a US$ 3,7 trilh�es neste ano, o que representa aumento de 0,4% em rela��o a 2018. Assim como previsto para o Brasil, tamb�m se projeta uma recupera��o mais acentuada dos investimentos globais em TI em 2020, com a estimativa de alta de 3,7%.

O mercado global de dispositivos, segundo o Gartner, terminar� 2019 com uma queda de 5,3% em rela��o aos US$ 713 bilh�es de 2018. Apesar do momento ruim, a expectativa � que o segmento volte a crescer em 2020, com aumento de 1,2%.

J� os gastos com nuvem t�m “puxado” o crescimento dos investimentos em TI no mundo. Os Estados Unidos, aponta o Gartner, lideram a ado��o da computa��o em nuvem e s�o respons�veis por mais da metade dos gastos globais no segmento.

Por outro lado, alguns pa�ses monitorados pelo Gartner est�o retardando de um a sete anos a ado��o desse tipo de solu��o. O Brasil, por exemplo, gasta 2% de todo seu investimento em servi�os de nuvem p�blica, por isso pode ser classificado como um pa�s que adotou at� agora um ritmo lento nessa �rea.

LENTID�O 

Os pa�ses com investimentos mais baixos, explica Lovelock, est�o atr�s dos Estados Unidos em gastos com nuvem em quatro anos ou mais. O executivo do Gartner acredita que as taxas de crescimento ainda podem ser fortes, mas esses pa�ses foram, nas suas palavras, mais lentos para adotar totalmente a cloud computing como um todo. "Os l�deres empresariais e CIOs (Chief Information Officers) brasileiros est�o cientes dos avan�os digitais em outras geografias e definem dire��es alinhadas com esses players.”

No caso do Brasil, segundo Lovelock, a maior demanda por investimentos tem vindo do segmento de data center. Isso ocorre, segundo o executivo, porque a disponibilidade e a amplitude das op��es de nuvem (cloud) ainda n�o est�o totalmente presentes.

Na avalia��o da consultoria, as organiza��es que decidirem por um comprometimento mais expressivo de seus or�amentos para aplica��es em nuvem na estrat�gia total para TI ter�o muito mais chance de se tornarem l�deres digitais. Um dos principais desafios do setor, alerta Lovelock, est� em como as organiza��es podem conduzir seus neg�cios, mesclando no dia a dia o perfil tradicional e o de uma empresa de tecnologia. "Esses dilemas impulsionar�o as tend�ncias futuras de gastos com Tecnologia da Informa��o.”


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