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Estado de Minas ECONOMIA

PEC Emergencial: Relat�rio permite abono abaixo de um sal�rio m�nimo

Relator da proposta na CCJ, Oriovisto Guimar�es, escreveu no parecer que o pagamento e os valores do abono podem variar de acordo com a remunera��o do empregado, condicionando o benef�cio � exist�ncia de dota��o com essa finalidade na lei or�ament�ria anual


postado em 10/12/2019 15:28 / atualizado em 10/12/2019 16:04

O relator da PEC Emergencial no Senado, Oriovisto Guimarães (PODE-PR)(foto: Pedro França/Agência Senado)
O relator da PEC Emergencial no Senado, Oriovisto Guimar�es (PODE-PR) (foto: Pedro Fran�a/Ag�ncia Senado)
O relat�rio do senador Oriovisto Guimar�es (PODE-PR) sobre a PEC Emergencial permite pagamento do abono salarial abaixo de um sal�rio m�nimo. Atualmente, o benef�cio � garantido com o valor de um sal�rio m�nimo, hoje em R$ 998, para trabalhadores que recebam at� dois sal�rios m�nimos por m�s.

O parecer de Oriovisto, lido nesta ter�a-feira, 10, na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) do Senado, altera o texto da Constitui��o escrevendo que "� assegurado o pagamento de um abono salarial", sem especificar o valor. Atualmente, a Carta Magna expressa que o valor � de um sal�rio m�nimo.

Em outro trecho do relat�rio, o senador colocou que o pagamento e os valores do abono podem variar de acordo com a remunera��o do empregado, condicionando o benef�cio � exist�ncia de dota��o com essa finalidade na lei or�ament�ria anual. "Desta maneira, entendemos que na eventualidade de resultados positivos, o valor do abono pode ser inclusive superior ao atualmente previsto na legisla��o", escreveu o senador no parecer.

A PEC emergencial faz parte de um pacote de tr�s medidas apresentadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, tramitando no Senado. A vota��o das propostas ficou para o ano que vem. A emergencial � o texto que enfrenta maior resist�ncia entre os parlamentares.

Cascata


O relat�rio do senador pro�be expressamente o "efeito cascata" dos sal�rios do Supremo Tribunal Federal (STF) em carreiras do Judici�rio. O texto mant�m apenas a vincula��o com os subs�dios dos magistrados de outros tribunais superiores. Ou seja, a remunera��o dos integrantes do Superior Tribunal de Justi�a (STJ), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Superior Tribunal Militar (STM) continua sendo de 95% dos subs�dios do STF. Para o restante do Judici�rio, o efeito ficaria proibido.

O parecer tamb�m inclui os honor�rios de sucumb�ncia, remunera��o extra de advogados e procuradores p�blicos, como receita p�blica. Isso significa que esse pagamento n�o pode aumentar o rendimento estourando o teto do funcionalismo p�blico, de R$ 39,2 mil.

A proposta atinge integrantes da Advocacia-Geral da Uni�o (AGU), da Procuradoria-Geral Federal (PGF), da Procuradoria-Geral do Banco Central e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). O parecer de Oriovisto retoma, nesse ponto, um dispositivo vetado pelo presidente Jair Bolsonaro na Lei de Diretrizes Or�ament�rias (LDO).

M�dicos


Tamb�m na PEC Emergencial, o relator livrou os profissionais do programa M�dicos pelo Brasil, que vai substituir o Mais M�dicos, da proibi��o de novas contrata��es. O congelamento de novas entradas no servi�o p�blico � um dos gatilhos previstos na PEC em caso de a Uni�o descumprir a chamada regra de ouro.

"Seria contradit�rio, neste momento, vedar por v�rios exerc�cios a contrata��o de m�dicos que foram considerados urgentes para o atendimento � aten��o prim�ria � sa�de em locais de dif�cil provimento ou alta vulnerabilidade", escreveu o senador no parecer.


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