
D�lar opera em alta na manh� desta quinta-feira. Por volta das 11h, a moeda norte-americana chegou a ser negociada a R$ 4,48. E j� ultrapassou os R$ 4,50. A alta est� relacionada ao temor que envolve a epidemia do coronav�rus, que teve o primeiro caso confirmado no Brasil, em S�o Paulo, nessa quarta-feira (26), , al�m do risco pol�tico imposto por compartilhamento de v�deo pelo presidente Jair Bolsonaro.
Em contrapartida, a Bolsa de Valores de S�o Paulo abriu em queda, de 2%, depois de despencar 7% na v�spera, registrando o pior tombo desde maio de 2017, dia conhecido como Joesley Day.
Retorno do carnaval
Os receios quanto ao impacto do novo coronav�rus sobre a economia mundial afetaram fortemente o mercado financeiro no retorno do carnaval. Em alta pela sexta sess�o seguida, o d�lar voltou a fechar no maior valor nominal desde a cria��o do real. Nesta quarta-feira (26), o d�lar comercial encerrou a sess�o vendido a R$ 4,444, com alta de R$ 0,051 (+1,16%). A bolsa de valores caiu 7%, a maior queda di�ria em quase tr�s anos.
O d�lar abriu em alta e manteve-se em torno de R$ 4,44 durante quase toda a sess�o. Desde o come�o do ano, o d�lar acumula valoriza��o de 10,75%. O euro comercial fechou o dia vendido a R$ 4,85, com alta de 1,43% nesta quarta-feira.
Swap
Ap�s a venda de US$ 1 bilh�o em swap novo no mercado futuro, o d�lar renovou m�ximas ante o real na manh� de hoje, acima dos R$ 4,48 - pico hist�rico intraday. O d�lar � vista subiu at� R$ 4,4861 ( 0,94%), na esteira da m�xima do d�lar mar�o, a R$ 4,4865 ( 0,73%).
O ajuste ante o real est� mais forte do que a alta da divisa americana em rela��o a outras moedas emergentes ligadas a commodities latino-americanas.
�s 11h05, o d�lar subia 0,37% ante o peso argentino, 0,62% ante o peso chileno e 0,67% ante o peso mexicano.
Risco pol�tico
Al�m disso, no Brasil, o risco pol�tico �s reformas (administrativa e tribut�ria), ap�s o presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, convocar manifesta��o de rua contra o Congresso, eleva a inquieta��o porque � mais uma amea�a � retomada da economia, segundo analistas pol�ticos e do mercado financeiro.