
O ministro calcula cerca de R$ 750 bilh�es anunciados em medidas emergenciais, entre concess�o de cr�dito, amplifica��o de benef�cios sociais e prorroga��o no recolhimento de impostos. Segundo ele, esse valor representa 2,6% do PIB.
Paulo Guedes afirmou que o coronav�rus obrigou o governo a mudar a trajet�ria que vinha sendo adotada na �rea econ�mica. “Est�vamos concentrados nas reformas estruturantes, retomando o crescimento, e fomos atingidos pelo v�rus”, analisou.
Uma das medidas de enfrentamento econ�mico ao coroanav�rus que o ministro citou foi o pagamento de R$ 600 para os trabalhadores informais e os cadastrados no Bolsa Fam�lia. A proposta inicial do governo era de R$ 200, e o valor foi aumentado pelo Congresso. A medida ainda precisa ser sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro.
Guedes disse que esse dinheiro � importante para garantir a sa�de dos trabalhadores. “Os informais, os ambulantes, faxineiros, nunca precisaram do governo e de repente s�o atingidos por esse meteoro e lan�adas praticamente sem recursos nos pr�ximos tr�s meses”, afirmou.
Outra medida defendida por Guedes foi o repasse de R$ 88 bilh�es para estados e munic�pios, para serem, segundo ele, usados na sa�de. Segundo o ministro, a crise mostrou que a proposta do governo referente ao Pacto Federativo estava correta. “� o esp�rito de mais Brasil, menos Bras�lia. Esses recursos j� podiam estar na ponta”, declarou.
Guedes citou outras decis�es, como a redu��o pelo Banco Central do compuls�rio – a parte do dinheiro captado pelos bancos que precisa ser depositado no BC. Al�m disso, relembrou o empr�stimo de R$ 40 bilh�es para o pagamento de sal�rios de pequenas e m�dias empresas.
O ministro da economia tamb�m afirmou que a pasta est� trabalhando em coopera��o com os demais minist�rios durante a crise. Guedes disse que seu minist�rio colaborou com o da Sa�de, de Luiz Henrique Mandetta, ao bloquear a exporta��o e estimular a importa��o de recursos hospitalares. Al�m disso, o ministro comentou que est� trabalhando para garantir o abastecimento de alimentos ao lado da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e da Infraestrutura, Tarc�sio de Freitas.
* Estagi�rio sob supervis�o da editora Liliane Corr�a