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Estado de Minas PA�S NA UTI

Secret�rio de Pol�tica Econ�mica diz que aux�lio emergencial n�o ser� prorrogado

Apesar de reconhecer a grave crise econ�mica, Adolfo Sachsida afirma que socorro vai durar apenas tr�s meses e ajuda futura depender� do or�amento


postado em 14/05/2020 07:03 / atualizado em 14/05/2020 07:52

Adolfo Sachsida ao lado do ministro Paulo Guedes e do presidente Jair Bolsonaro(foto: Wikimédia Commons 27/04/2019)
Adolfo Sachsida ao lado do ministro Paulo Guedes e do presidente Jair Bolsonaro (foto: Wikim�dia Commons 27/04/2019)

O aumento do desemprego e da pobreza vai demandar do governo uma pol�tica social fortalecida no momento p�s-crise da COVID-19, reconhece o secret�rio de Pol�tica Econ�mica do Minist�rio da Economia, Adolfo Sachsida.

 

Ele alerta, por�m, que o aux�lio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais "n�o � para ter vida longa" e qualquer programa futuro s� ter� espa�o no Or�amento Federal com revis�o de outros gastos.

O sr. defende uma forte rede de prote��o social para o momento p�s-pandemia. Como esse debate est� sendo conduzido dada a limita��o fiscal?

O pilar que d� sustenta��o ao lado fiscal da nossa economia � o teto dos gastos. Esse pilar foi preservado. A ideia � que todos os programas que fizemos de impacto fiscal sejam transit�rios, e todos inevitavelmente terminem este ano. O aux�lio emergencial aos informais foi desenhado para ter dura��o de tr�s meses e acabou. As pol�ticas de impacto fiscal implementadas durante a pandemia s�o transit�rias porque a crise � transit�ria.

Mas como fortalecer a rede de assist�ncia social?

Quem lidera essa discuss�o � o Minist�rio da Cidadania. O que eu alertei � que alguns debates s�o importantes de serem feitos. Ser� que n�o estamos transferindo muito dinheiro dos pobres para os ricos? Eu acho que estamos. Isso tem de mudar. N�s temos de fazer a pol�tica social da maneira correta.

E como mudar isso?

Temos de rever alguns programas sociais que, na minha concep��o, transferem dinheiro dos pobres para os ricos. Voc� tem de fazer o contr�rio. Temos de melhorar nossa efici�ncia, fazer mais com menos. Como se faz isso? Revendo programas sociais que n�o s�o eficientes. O que precisamos fazer � pegar o dinheiro que estamos gastando mal e colocar em programas onde gastamos bem. Existem v�rios programas no Brasil que est�o mal focalizados.

O que sr. acha da unifica��o dos programas sociais?

Esse � o caminho. Temos de trabalhar melhor para alinhar corretamente os incentivos.


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