
O Congresso adiou para semana a busca de consenso entre governo e parlamentares para dar prosseguimento � reforma tribut�ria reunir as mudan�as em um �nico texto.
Senadores e deputados iriam se reunir nesta quinta-feira, pela primeira vez, ap�s o ministro Paulo Guedes entregar a proposta do Executivo de mudan�as na cobran�a de alguns impostos no pa�s - que, segundo avalia��o de economistas, se aprovada, significa efetivar no Pa�s a maior tributa��o do mundo.
A reuni�o adiada desta quinta-feira da comiss�o mista foi formada no Congresso, em fevereiro, e exclusivamente para analisar a reforma tribut�ria. Com o estouro da pandemia do novo coronav�rus no pa�s, o grupo de 25 senadores e 25 deputados realizaram apenas duas reuni�es para aprovar um plano de trabalho.
A mat�ria � de dif�cil aprova��o por que envolve interesses divergentes de munic�pios, estados e da Uni�o. Em especial em ano eleitoral, os deputados e senadores devem fazer uma pausa nos trabalhos legislativos, j� a partir de agosto, para se concentrar esfor�os nas elei��es a prefeito, marcada para novembro.
Apesar da previs�o recorrente nos corredores do Congresso, de adiamento das discuss�es para ap�s as elei��es, o presidente da comiss�o mista, senador Roberto Rocha (PSDB-MA), vem defendendo a aprova��o de um texto convergente ainda este ano. A unanimidade na Casa s� ocorre na avalia��o de que h� um longo processo de tramita��o at� aprovar o texto final.
Texto unificado
A tarefa da comiss�o mista do Congresso � concluir um texto de consenso que unifique as duas Propostas de Emenda � Constitui��o (PEC) , em tramita��o no Congresso, e o projeto de lei apresentada pelo governo .
Os tr�s textos tratam de impostos sobre o consumo, por�m a as PECs 45 , da C�mara, e a 110, do Senado, s�o mais abrangentes do que a proposta apresentada pelo Executivo.
